PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Facsimile Lines

1556. Carta de Rodrigo de Freitas, escrivão da coroa em Salvador da Bahia, para Leonor de Vada, uma sua familiar que tratava por mãe.

Author(s) Rodrigo de Freitas      
Addressee(s) Leonor de Vada      
In English

Instructions letter from Rodrigo de Freitas, a royal official, to Leonor de Vada, a relative whom he called «mother».

The author tells the addressee what to say, whom to speak to and what to do in order to help him being acquitted of an accusation in court. He is being unjustly prosecuted and complains about all the ones that have been doing him wrong. He also advises the addressee on matters concerning her journey between Brazil and Lisbon, where she will act on his behalf.

Rodrigo de Feitas served as a royal official in Brazil between 1548 and 1560, when he became a Jesuit. He was an ally of the Bishop of Brazil, Dom Pero Sardinha, and of the secretary of finance in Brazil, António Cardoso de Barros, who had conflicts with the governor of Brazil, Duarte da Costa. Both these two men were on a ship of 100 opponents of Duarte da Costa, the Nau Senhora da Ajuda, that sailed in 1556 to Lisbon and sank on the Paraíba coast. The Caeté Indians are reported to have captured and eaten all passengers. The addressee of this letter was probably one of them.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Page [1]r > [1]v

[1]
[2]
Snora may

Em sua bemção nos ẽcomẽdamos eu e maria d argolho e te

[3]
saberemos que sua viagẽ foy boa como temos cõfiamca
[4]
nosso snor q seria não podemos estar comtemtes ate o na
[5]
tal temos esperamca q vira vm ẽbora mta saude
[6]
e boas novas as de nos são ficaremos com estes de
[7]
sejos tamanhos q cada dia nos pareçe anno e se sou
[8]
beramos q tamta saudade e mỹgoa nos avia de fazer
[9]
não a deyxaramos ir porem tudo omẽ a de vemturar
[10]
e sofrer por salvar a alma e a homra e como quer
[11]
q vm teve sempre mays comta com estas cousas
[12]
q com outros pasatempos e descamsos falsos
[13]
q o mũdo promete e não tem pa os poder dar jul
[14]
gou de fazer esta jornada po mostrar nesta tra a
[15]
vtude e homra q tem e sempre usou e alem disto
[16]
po me obrar mays e mostrar q fazia po mỹ o q não fez e
[17]
a mynha may carnal plo q alem das outs obrigacões
[18]
acrecemtou est outa q eu nũca poderey Svir mas
[19]
prazera a nosso sor q a trara cede como desejam
[20]
e me dara syso graça e forças pa a servir e des
[21]
camsar com a obediemçia e amor q tenho
[22]
p tamtas Rezões devo e não me chege ds
[23]
a tempo q faça outa cousa.

[24]

has cousas q vm levou por lembrança he escusado le

[25]
brar lhas porq sey quãto cuydado levou e tera delas
[26]
e quãto a de precurar plas aviar o mylhor e mays
[27]
breve q ser puder poys tamto cumpre a sua e
[28]
mynha homra e poq as cousas q omẽ mto deseja sempre
[29]
tem Receo de as alcamcar Asy estou eu sempre imã
[30]
ginãdo e Revolvemdo myl cousas na famtesia e
[31]
hũa delas he aRecear q asy como o ouvyor he manhoso
[32]
e me prendeo sẽ Rezão e se teme q a ida de vm
[33]
me fara sua A justa e merçe e pa baralhar este

Text viewWordcloudFacsimile viewPageflow viewSentence view