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Maarten Janssen, 2014-

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1556. Carta de Rodrigo de Freitas, escrivão da coroa em Salvador da Bahia, para Leonor de Vada, uma sua familiar que tratava por mãe.

Author(s)

Rodrigo de Freitas      

Addressee(s)

Leonor de Vada                        

Summary

O autor dá instruções à destinatária para ela o poder ajudar bem num processo judicial que lhe foi movido a ele. Faz-lhe também recomendações em relação à viagem que ela vai fazer, do Brasil para Portugal.
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[1]
negoçio deu a mynha apelação A frco fragos seu grãde a
[2]
mygo e tem qua a seu fo sua casa q lhe deyxou o fra
[3]
goso e aReceo eu q amdamdo vm requerimto sua
[4]
A q mãde ẽtregar os papes de mynha prisão a letrado
[5]
q os veja bem e faça justa o fragoso p outa pte apresẽte
[6]
da apelação na Rolação e a faça despachar brevemte
[7]
sẽ o vm sabr pa aRezoar e ajũtar os estromtos e papes
[8]
q levou poq se temẽ eles qua mto deses papes e quãdo vm
[9]
acudir o negoçio sera ja despachado e não aproveita
[10]
ram os papes q levou e porq o ovyor não quys dar a mynha
[11]
apelação a sebastião fra q levou as outas q daquy forõ ele
[12]
pa certa e qua mor e vay po pdor desta cidade nẽ a outas pas
[13]
de quaa q a levarão a bõo Recado e devia ao fragoso q não se
[14]
so deyxou seu fo casa do ouvyor e temo me q ordene la
[15]
alguã ẽburulhada.

[16]

plo q dou este aviso a vm e se for caso q isto se fezese asy

[17]
fale vm seu pdr e ele achara q eu fuy citado pa a
[18]
parecer na Rolação despoys da chegada da nao a xb dias
[19]
e dentro neste tempo não se podia despachar a ape
[20]
lação e ainda tres dias de cortes e se se despachou
[21]
amtes deles serem pasados sẽ o vm sabr foy sanati
[22]
ciamte e tem ẽbargos pa se tornar a despachar
[23]
e dar vta ao pdr de vm e ele aRezoara e ajũtara
[24]
os papes q levou, e se pvemtura alguẽ dise ao escri
[25]
vão ou aos desẽbargadores q despacharõ o feyto q hera meu
[26]
Requeremte e não qria aver vta nẽ aRezoar senão q
[27]
logo fose comcruso e se despachase, dira vm
[28]
de tal não soube pte e foy falsydade e malicia e Re
[29]
querer q se sayba quem dise tal e o castigẽ poq ela
[30]
não foy do brasyl a outa cousa senão a esse negocio e
[31]
a furto lla falsamte fezerõ despachar po ela não
[32]
Requerer sua justa e apresemtar seus papes po ẽco
[33]
brirem as maldades e malicias de mynha prisão
[34]
e fara de tudo queyxume a suas Altezas pedimdo
[35]
lhe q mãdem despachar este negocio po hũa pa a que
[36]
ẽcomedem mto q faça justa imteyramte e mostrara
[37]
esta carta Ao sor Ldo Ruy Glz ou a quem for seu pdr p a
[38]
Requererem o q for justa e comprir e sse p vemtura acõ
[39]
tecer o q digo e sobre yso faram de manra q se tor
[40]
ne a ver o feyto de novo e se ajũtem os papes q levou e
[41]
se faça imteyramte justa e castygẽ as malicias, e po
[42]
q vm hia ja avisada dalguã cousa destas tenho cõfiamça
[43]
q não se pasara tal cousa

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