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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1721. Carta de Estêvão da Gama de Moura e Azevedo, governador da praça de Campo Maior, para Luís José de Vasconcelos e Azevedo, fidalgo.

ResumoO autor dá os pêsames ao primo pela morte do cunhado e agradece a carta de felicitações pelo casamento do seu irmão.
Autor(es) Estêvão da Gama de Moura e Azevedo
Destinatário(s) Luís José de Vasconcelos e Azevedo            
De Portugal, Elvas, Campo Maior
Para S.l.
Contexto

Após a revolução Setembrista e a subsequente reforma do ensino, o estado liberal centralizou o ensino artístico juntando artistas das Belas Artes e artistas das Artes Fabris. A criação da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa surgiu nesse contexto: foi criada a 23 de outubro de 1836 e inaugurada em 1837. Funcionou, desde então, no extinto Convento de São Francisco, onde dispunha também de uma biblioteca com milhares de volumes. Ao longo dos anos, a Academia foi sofrendo algumas alterações, mas manteve sempre um forte pendor cultural, pedagógico e honorífico. Das atividades da Academia constam não só a formação de novos artistas como a atribuição de prémios e bolsas de estudo e a publicação de obras de grande interesse como Os Primitivos Portugueses e O Manuelino de Reinaldo dos Santos ou a revista Belas Artes.

A documentação pertencente a este fundo diz respeito, na sua maioria, a aquisições feitas pela instituição ou documentação relativa ao próprio funcionamento da mesma. No entanto, as cartas particulares recolhidas fazem parte de uma documentação cedida à instituição a 13 de junho de 1902 por António Tomás Pires (1850-1913), etnógrafo, escritor, secretário municipal de Elvas, investigador e delegado correspondente da comissão dos Monumentos Nacionais muito interessado nas tradições populares portuguesas. O acervo é composto por documentação de vários séculos (século XVI a século XIX) e reúne documentos recebidos pelos vogais da instituição e enviados ao presidente da Comissão Executiva do Conselho Superior dos Monumentos Nacionais, entre os quais cartas familiares e privadas.

Suporte meia folha de papel escrita no rosto.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Documentos Oferecidos
Fundo ANBA
Cota arquivística Documento 115
Fólios 362r
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=4612220
Socio-Historical Keywords Mariana Gomes
Transcrição Mariana Gomes
Revisão principal Raïssa Gillier
Contextualização Leonor Tavares
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Raïssa Gillier
Data da transcrição2016

Page 362r

[1]

Primo, amo e compe não he necessaria mta de

[2]
ligencia pa q saibamos q couza he o Mundo; porq ao
[3]
mesmo tempo q recebo vossa carta chea de para-
[4]
bens, me he precizo respondervos esta chea de pe
[5]
zames, mas nem eu dovido do gosto com q aprova
[6]
es o cazamto de Meu Irmão, nem vos o fareis do sen
[7]
timto com q vos asisto na morte de vosso cunhado;
[8]
esperando q asim o façaes prezente a sra D Ipo
[9]
lita minha sra a qm sempre dezo ms alivios.
[10]
o contrato de Luis esta ajustado, e falta so a Licença
[11]
de El Rey, e me pareçe justo q vos escrevaes a estes
[12]
fidalgos, e se o quizer fazer a sra D Ipolita m s o
[13]
estimarei mto; porq todos sabem as nossas estreitas
[14]
alianças: ao Pay chamão D Goncallo Anto de car
[15]
vajal Moscozo, e a sua mr a sra D Beatris Ma Ro
[16]
co Bivero, ovando: e a noiva D Paula Anta de carva
[17]
jal, Roco, Moscozo, e Bivero; e como meu Irmão Diogo
[18]
vos dice tudo o maes, omito agora, segurandovos q fis tudo
[19]
q pude por q vossos filhos se não envergonhaçem com estes pa
[20]
rentes. Deos vos gde ms ans campo mayor 8 de Janro de
[21]
1721

[22]
V P A e C
[23]
Estevão da gama de Moura e Azevdo
[24]
[25]
Luis Joze de Vaslos

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