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1592. Carta de André Garcia de Cabreira, alcaide, para o genro, António do Vale de Vasconcelos.

António do Vale de Vasconcelos

O autor pede ao destinatário notícias e conta como, lá pela terra, está tudo bem.

Texto: -

[1]

~~e dela pode vm descãosar q emquãto eu viver lhe não faltara nada nẽ sera menos minha fa d alma~~

[2]

~~e nisto não tenho q gastar palavras q a verdade vm a sabe pois sabe de mim ho muito q me ela tem~~

[3]

~~não lhe escrevo ho q ate oje se tem qua pasado aserqua da sua sentensa porq o snor seu pai lhe escrevera largo~~

[4]

~~ho q peso vm he q as mais vezes q puder me escreva e mais largo do q eu faso~~

[5]

~~não lhe mãodo cõ esta nada porq não sei lugar serto omde vm esteja e me avize do que lhe for nesesario q a tudo acudirei cabemdo em minha alsada~~

[6]

~~tambem lhe emcomendo q fasa por tazer algũ Remedio q cõ ele se aquaba neste portugal tudo da maneira q vm a de proceder~~

[7]

~~não tenho em q lhe encomẽdar q bem sei da maneira q vm procedeo sempre nas cousas d omRa~~

[8]

~~mto mais largo ouvera de ser mas o tempo não me deu lugar he fiquei sirvindo meu ofiçio mto bem deos seja luvado~~

[9]

~~so q torno a dizer he q esteja mto descãosado no Remedio de caterina garcia q emquãto deos mo der lhe não ha de faltar~~

[10]

~~d estremoz oje 23 de marco de 92 annos~~

[11]

~~de seu sogro e na võtade pai Andre garcia~~