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Maarten Janssen, 2014-

CARDS5098

1823. Carta não assinada, atribuída a Marcelina Rita Clímaco, para Francisco Xavier de Sousa, pintor.

SummaryA autora mostra-se indignada com o comportamento desleal do destinatário.
Author(s) Marcelina Rita Clímaco
Addressee(s) Francisco Xavier de Sousa            
From S.l.
To Portugal, Portalegre
Context

Os réus, Diogo Fausto Reixa da Costa, Francisco Xavier de Sousa, Manuel Joaquim Madeira e José Maria Grande foram acusados de, direta ou indirectamente, difamarem e maldizerem o reino e de fazerem reuniões em «loges» enquanto pedreiros livres, factos que negaram. Há diversos testemunhos que atestam a sua boa conduta, principalmente em relação ao médico Manuel Joaquim Madeira. Este e José Maria Grande procederam a um requerimento contra o corregedor de Portalegre e culparam-no da acusação contra eles, acusando-o de difamação. Do processo também consta um «Metodo de preparar Polvora fulminante com o Mercurio» e depois um «2.º Metodo, pella prata». Esta carta não está assinada e não contém destinatário, mas no processo diz-se terem sido encontradas duas cartas em casa de Francisco Xavier de Sousa, réu, dentro de um baú. Diz-se serem ambas de Marcelina Rita Clímaco, embora a caligrafia das duas pareça não coincidir.

Support meia folha de papel dobrada, escrita nas três primeiras faces.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Collection Feitos Findos, Processos-Crime
Archival Reference Letra D, Maço 1, Número 17, Caixa 3, Caderno [2], Apenso [1]
Folios S.n.
Socio-Historical Keywords Rita Marquilhas
Transcription José Pedro Ferreira
Main Revision Rita Marquilhas
Contextualization José Pedro Ferreira
Standardization Rita Marquilhas
Transcription date2007

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Leva a ma Não ma restituas pois q ainda a possuas Assim nos convem não só porq o gosto bem de acompanhar-te Mas pa ensinarte oA amares mais bem 3 de gulho

Recebi em u dia do 30 do pado huma carta sua i não lhe poso expelicar a empercão q esa me cauza de maneira q nen pude cer Sra de mim pa escrever i apneas receberia huma q ja estava feita pa hir com us bolos de q ce não avia de otelizar pois não podia xigar capazes hera enpocivel i eu so us mandei pa lhe mosterar q me não esceso do q permeto ethe brincando como poderia faltar o q gurei pelo mais sagrado a meu F q poco te mereso parciame q asas tinhas rezoens bem fortes pa não acraditar nada i formar de mim hun conceito bem diverso não hera crime o mosterar as mas cartas a - cenão pela colizão pois via huma molher a falar como dezesperada q entendia q hera por fedilide fedelidade a sua pesoa hera do q tinha dever q eu lhe hera falsa não he acim o meu rico digo lhe cinceramte q so coando vi as suas cartas he q dei credito vi q u q ela dezia a ceu respeito tudo hera verdade vi hum tes Testemunho enfalivel i q eu não podia ja nen duvidar ne ngar i q devia dar todo o credito a tudo de q ela ce gavava isto não he ifeito de siume Snro X não ninguem ha q ceja mais mestra diso do q eu bem u sabe mas nunca lhe consto athe a prezente hora q eu dicese huma so palarvara en ceu dezabono bem pelo contrario mesmo antão coando me dizião certas coizas saidas pela sua boca olhe q hera huma fera i não dava Libardade pa q me falacem huma so palavara q foce en ceu dezabono nen ma ... pois nen hesa mesma Que foi a primeira q me dice q E tinha cartas minhas en ceu puder mandadas pela sua pesoa eu lhe respondi q iso hera enpocivel porq eu nunca lhe tinha escrito i q ce eu cahice niso tinha toda a certeza q as não mosterava a ninguem pois não hera nenhum brageiro i o resto respondia q fizecem de comta q hera verdade Mas q eu não queria q tivecem no atrevimento de me falar huma so palavara nna sua pesoa i diante de mim ninguem tera u atrevimto de dizer coza alguma se u ceu Amor foce verdadeiro nunca ronperia en me fazer u q me fes u q nunca deveria sahir do ceu peito hera u q lhe cervia pa ce devertir a ci i a quem lhe parcia q me fas lemberarme do q tenho pasado ver as suas finezas us ceus portestos e pa q pa me fazer ver q dipresa hira pa a sua tera mosterarme q não he de todas mas cim de huma so i eu antão digo q en toda a parte aonde exzistir estimarei bem poderlhe dar provas q nen fui nen so nen nunca jamais poderei cer cenão sua dezejo continui a pasar bem como me dis i q ce divirta gozando de tudo q u enteresa i pode fazer felis pois he u q lhe dezejo


Legenda:

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