PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR0377

[1680-1682]. Carta de Mariana de Morales Penso, mulher de proprietário, para a sua irmã, Ana Maria de Morales Penso, recolhida no convento de Odivelas.

Author(s) Mariana Morales Penso      
Addressee(s) Ana Maria Penso ou de Morales      
In English

Family letter from Mariana de Morales Penso, a landlord's wife, to her sister, Ana Maria de Morales Penso, a lay sister in Odivelas convent.

The author writes her sister, giving her news about the setbacks with their brother.

The proceedings number 5414 from Lisbon Inquisition, which contain two letters (PSCR0376 and PSCR0377), concern Ana Maria de Morales Penso, accused of Judaism. Fernão Rodrigues Penso, father of Ana Maria, Mariana and Fernando de Morales Penso was first accused of Judaism in 1669. He spent seven years in prison, during the Pope’s interruption of Inquisitorial activity (1674-1681). He had been married to Beatriz Pessoa, but, after becoming a widower, he had children with other women, namely with Ana de Sousa, with whom he had seven children, including a boy named Fernando Rodrigues Penso. During his time in prison, his illegitimate children were taken care of by Mariana de Morales Penso and her husband, Pedro Olivares. This situation originated some setbacks between the several siblings, especially between the two sisters Ana Maria and Mariana and their brother Fernando, who they believed was better taken care of by their father than them. Although the father, Fernão, has never accused any of his children, Fernando accused the whole family. The three siblings were arrested and the two sisters were exposed to the rack, even though its use in women was forbidden. Fernando was sentenced to the exil in Brazil, but later, they were all set free. Before departing to Brazil, Fernando wrote a letter to a friend who was a priest, asking him to intervene on his behalf (PSCR0462).

There is a wide bibliography concerning the history of the Penso family. Bibliography: Saraiva, José António (2001), The Marrano Factory: the Portuguese Inquisition and its New Christians 1536-1765, Leiden-Boston-Koln, Brill; pp. 186. Correia, Arlindo (2012), "A Família Penso na Inquisição (1672 ‒ 1684)", http://arlindo-correia.com/101012.html (consulted on April 1st 2016). Silva, Filipa Ribeiro da (2011), Dutch and Portuguese in Western Africa: Empires, Merchants and the Atlantic system 1580-1674, Leiden-Boston-Koln, Brill; pp. 290-291.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Minha irmãa, quero respõder a estes vossos papeis, com a notissia do expediente que nesta Caza se ha tomado, nas Coizas de Frdo e seus irmãos, pa q assim vejais o poco empenho a q vos devem obrigar pela pte q toca ao meu respeito; a furtuna q ordenou e me deu tal Companhia, logo me previniu aos emCargos dela, e como de rezão eu me não podia nẽ devia dezobrigar delles, cudei em teimar no sufrimto; são publicas a todos, as insolensias q se tẽ sofrido, e dissimulado, e eu dando a entender que as tenho mto na memoria, estimando mais a obrigasão, q o brio, fio o remedio das esperansas, dizendo q lhe espero remedio, e tãobẽ o devo fazer de politica, por não perder os mirissimtos de tantos annos de mortificassão; o q fasso algũa arte he, mostrar q confesso q vivo entre inimigos, e não se me q me entendão, pois nẽ cudo em convẽselos o sufrimto nẽ em reconsilialos com a dissimulassão, estes são os termos em q se acha esta irmandade, e por isso nunca me paresseu fazervos a menor quexa, porq nunca quis nẽ esperei nenhũa satisfassão, e não era justo q eu vos comunicasse briga q não tinha tensão de pendensiar; a vossa quexa de eu vos não antissipar o capricho q Frdo se emcaminhava a reconsiliarse cõvosco, he serto q não paresse arezoada, porq dipois de me averdes assigurado a memoria q conservaveis das Ofensas, e eu não devendo imaginar o aperto dos rogos, pelas contrarias demonstrassões, q se publicavão, não me paresseu faltaria tempo pa qualquer deligensia, não me passa a mim pelo pensamto fazer a minhua q se oponha, ou posa impedir, esta reconsiliassão, nẽ posso afirmar o seu fim, mas q o tem particular, mostrarão os efeitos, q se não poderão incubrir; Duarte foy a banda d alem, e não pode passar Athe agora a tromta pelo menos onte à noite não AVia chegado, agora mandarei saber se veyo; sinto q tinhais a molestia dessa dor q he bem grande queira Ds livrarvos dela e de todas como vos dezejo, vossas sobrinhas vos beijão as mãos, e eu fico pa servirvos pronta, Ds vos Gde como quero

Palhavã em sabbo je A. D Mna

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textText viewWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view