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Maarten Janssen, 2014-

CARDS2066

1751. Carta de Luís da Silva para a sua mãe.

ResumoO autor escreve à mãe, contando como chegou a Moçambique e encontrou o pai casado com uma segunda mulher. Conta também que ele foi condenado por se ter envolvido numa "bulha", da qual resultou a morte de um homem.
Autor(es) Luís da Silva
Destinatário(s) Josefa Margarida            
De África, Moçambique
Para S.l.
Contexto

Esta carta terá sido entregue na Mesa do Santo Ofício por Josefa Margarida como prova da bigamia de Bento Pereira, pai do autor.

Esta carta apresenta um papel com umas "palavras diabólicas", colado no verso do sobrescrito.

Dentro do fundo do Tribunal do Santo Ofício existem as coleções de Cadernos do Promotor das inquisições de Lisboa, Évora e Coimbra. O seu âmbito é principalmente o da recolha de acusações de heresia. A partir de tais acusações, o promotor do Santo Ofício decidia proceder ou não a mais diligências, no sentido de mover processos a alguns dos acusados. Denúncias, confissões, cartas de comissários e familiares e instrução de processos são algumas das tipologias documentais que se podem encontrar nestes Cadernos. Quanto ao crime nefando e à solicitação, são culpas que não estão normalmente referidas nestes livros.

Suporte meia folha de papel não dobrada escrita apenas no rosto.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa, Cadernos do Promotor
Cota arquivística Livro 302 (Caderno 110)
Fólios [341]r
Transcrição Leonor Tavares
Revisão principal Ana Rita Guilherme
Contextualização Leonor Tavares
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2008

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Minha Mai mto do meu coracão estimarei q estas duas regras axem a Vmce com perfeita saude em companhia do sor domingos Pra q a minha he Boã emthe o perzente seja Ds louvado para sempre agora lhe quero dar noticias da minha Boma viagem pa ça e tamBem pa la ja Vmce podera es estar descancada da parte de meu pai eu ça tupei com elle em mancaBique cazado com huã IiRman do tinente Da fortaleza çá lhe emtergei a carta q Vmce me deu pa elle mal lha dei logo fogio pa a tera do negro com mais de cecenta negros seos e largou o seu posto q tinha q hera sargento mor da caBaseira grande e de mim fes pouco cazo sempre os contos q tinha pa dizer delle hiso fica pa a vista mas hesa vista não sei coando sera porq fui tam Bem asesudido q logo no primeiro dia em q saltei em tera em dia do corpo de deos q tres tivemos huma Bulha com a ronda donde hum soldado Da ronda se matou e heu he o q fiqei culpado na morte e sim fico amiziado pa me hir emBora desta tera pa o rio de janeiro ou pa pernaoBuco e dahi não sei pa Donde sera pesa a Ds q me de Boma fertuna e não se esqueca de me procurar aquela caxa q me la ficou nas hilhas porq sempre lhe servira pa o pedro e com isto não emfado mais a Vmce

deste desgracado filho q mto lhe quer i ama emthe a morte a quem Ds Gde mtos annos hoje Binte e tres de julho de Mil 751 Luis Da Silva

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