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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0061

[1554]. Carta de Dona Isabel Moniz para Cristina, sua sobrinha.

Author(s) Isabel Moniz      
Addressee(s) Cristina      
In English

Private letter from Dona Isabel Moniz to an anonymous recipient, whom she calls her daughter.

The author complains to a member of her family, whom she calls her daughter, of the many needs that she is enduring and her desire to receive some favors from the king.

Both letters PSCR0061 and PSCR0062 appear to be part of a process developed by Dona Isabel Moniz, trying to get some favors from the King John III, with whom she had two sons before he got married to Dona Catarina of Austria. There are at least two other letters addressed Dona Isabel Moniz to the Queen Dona Catarina, one in 1554 and another in 1561, in which she requests her intervention so that the monarch will grant those favors, arguing that this is to protect the interests of a "daughter". According to some other information, however, this would rather be a niece, daughter of her sister. These are two of the several letters that can be found in the collection "Corpo Cronológico", a documental fund under the custody of the National Archive of Torre do Tombo. It is a collection composed mostly by documentation of judicial and administrative nature, from 1161 to 1696. After the earthquake of 1755 many scattered documents were incorporated in this fund. Just like the name suggests, the main criterion of organization within the Corpo Cronológico is the documents' date.

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Jhus snra filha minha ( do meu coracão

he verdade q os meus olhos vos ande ver tão cedo como dezeis praza ao snor des q me de esforco pera acheguar a hese tenpo porq fuy senpre tão mofina q nuqua aquabei de ver cousa d algua minha cosolacão quanto mais esta de mi tão desejada como sera ver a minha dona xpina nos meus bracos donde antão muora porq não quero mais vida q ate cõvosquo desquasar e deixarvos desquasada filha da minha alma seja o despacho como ds quiser e ouver mais por seu sirvico q ẽquanto eu tiver o q ds quererar q sua a me não tire aida q o faca a todo o reino sepre sera voso porq ja não quero nada senão pera vos e se for necesario a vosa honra ir me meter na madre de ds sobre minha vilhice o farei porq ja são certa q os q mais forão a minha chagua menos de merceis tiverão e não me fiquar de ser sua mai senão lagremas e sõgeicois q não poso morer senão padecer asi q vos não agaste sairdeis o q me madais dezer o qual eu dobrei por minha hõra dezer q suas altezas vos fizerão m de duzentos curzados quada hu ano ate vos asetarẽ algua m o mais q vos escrevestes asi q o asi dei e por q eu não fique falta nesta terra espera por aquele snor se nela criar e ver alquacãr car eu muitas merceis de suas altezas e mais verẽ a minha sogẽcão e vida por ode nada desmereco : noso snor seja louvado cu tudo e so nele cõfio q me cõsolara donde pera senpre espero viver porq tudo o mais he vento e vaidade mais q ter hua sostentacão nesta ẽpresa da vida pois se não pode iscusar : nesta deradeira carta q me escresvesteis me disesteis de como quiriais pidir a sua a q me fizese m dos moios q me ja dava a que ds como sabe a minha nicisidade e asi quiriais pidir as especias e acuquer q vos eu tanto ẽcomedei porq des q estou como sabeis nesta quasa nuqua dela ricibi por muitas q a quasa viesẽ q comiguo husasẽ dua curtisia de me darẽ hu pão de mea honca de quanela nẽ doutra cousa ninhua e sua a cudara o contraro do qual deize a verdade pois eu por minha cudicão lho nuqua quis escrever e as misquidades q a abadesa dona lucrecia comiguo tei husadas fazendolhe eu como sabeis antes q hela fose abadesa muitas quaridades de q he bem esquecida como se vio abadesa mas he tão mofina q tudo se lhe sume antre as mãos como todas ve asi q trabalhai por sua a me fazer m d algua cousa destas porq minhas douencas gasto muito e esta faco haida bem fraqua do muito sague q me tirarão e por me aida não alevantar não falei a dona filipa abadesa de lorvão a qual me vinha ver muito secretamente e esteve aqui hu dia escõdida e por eu não poder ir a grade se foi e ãna pinta lhe falou pola qual me madou dezer q não vinha senão a avisar e mi toda a parte q lorvão tinha e ẽtreguarme as suas letras o qual eu não quis aceitar cõpareceo de sua a me não querer fazer esta m porq me parece q a mais por seu sirvico q eu ande as soldadas q não q se ẽxergue e mio pera q são asi q se foi cõmo mãodar aguasalhar como a hua dona da guarda q me vinha ver como quis q se disese e q cõtudo me avia de tornar a fretar nada desejo e nada quero senão vervos meu coracão algua honra antes da minha morte a qual sepre tivi vida ha trita e dos anos q me não são hu so dia ẽtero sẽ doenca ou desgosto como a vinte anos q me vedes padecer e aguora estar tal q me não conhecereis ho minha filha vidinos antes q de todo aquabe de morer sẽ vos e trazeime muitas bonas novas de suas altezas pera minha cõsolacão e asi beijai por mi as mãos ao snor secretario a q afiquadamente pidi a ds a sua vida e asi a sra sua molher cuija mui certa sua horador são // a bencão de ds e a minha vos mando e ao snor meu filho feita a vinte d abril desta hera de quatro

da vosa verdadeira mãi dona isabel moniz

Legenda:

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