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Maarten Janssen, 2014-

PSCR4631

1792. Carta de José Botelho de Moura Palha Salgado para o seu tio Apolinário José Gomes, capitão.

ResumenO autor dá notícia ao destinatário de uma doença que teve, que o levou a entregar testamento e a confessar-se e comungar, mas da qual parece ter recuperado.
Autor(es) José Botelho de Moura Palha Salgado
Destinatario(s) Apolinário José Gomes            
Desde Portugal, Setúbal, Palmela
Para Portugal, Lisboa
Contexto

Processo relativo a José Botelho de Moura Palha Salgado, falecido, movido pelos seus credores, entre os quais o seu tio e seu testamenteiro, o Capitão Apolinário José Gomes.

Consta do processo, como prova de existência de dívida, a presente carta, em que José Botelho mostra ter o hábito de pedir dinheiro emprestado ao tio, bem como vários recibos emitidos por José Botelho que atestam os empréstimos que o tio lhe havia feito e ainda uma certidão, datada de 1791, em que José Botelho arrola as suas dívidas para com o tio. Estão igualmente inclusas no processo outras petições de cobrança de dívida interpostas por diferentes credores.

Após saldar as dívidas contraídas por José Botelho, a viúva, D. Catarina Luísa Correia da Silva, terá tido de partilhar os bens remanescentes com um filho ilegítimo do marido, processo este que decorreu no Juízo dos Órfãos de Setúbal.

Soporte meia folha de papel dobrada escrita no rosto e no verso do primeiro fólio.
Archivo Arquivo Distrital de Setúbal
Repository Juízo de Fora de Setúbal
Fondo Autos cíveis de petição
Referencia archivística 12/0066/2390
Folios caderno 2, 12r-v
Online Facsimile http://www....
Transcripción Ana Leitão
Normalización Catarina Magro
Fecha de transcipción2016

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Meu estimadissimo Tio e sr do meu do meu C

mto senti a nta q tive de q não foy bem sucedido com a sua purga Ds queira aleviallo para q eu teha mta comsulação e todos nos com as suas milhoras pois he o nosso imparo, eu estive julgado a não nos Vermos mais o Sr Domos dirá a vmce a cauza e lhe comtará tudo, e como Ds ainda não quis q chegue ainda esta ora he escuzado ca dro e sim tres moedas pa a ma pasaje ca da caza porq os 60.00 rs q digo os doze mil e oitos servirão pa acabar de pagar aquelle Vilão roim e a sentença do homem das cabras e por ora mais nada e qdo me vir Véxado aVizarei Estimo Viesse no conhecimto do q eu lhe dice tantas Vezes aserca de D Ma persizo tocar lhe os pacos

Está tudo feito e eu mto Comsulado porq está o testamto aprovado e o imtreguey a D Caetana pa qdo Ds for servido levarme pa si pa ella dar conta delle o mais qdo apanhey misto feito me comfecei e sacramentei, e estou agora milhor q estava o mais darei pte em outra ocazião porq agora ainda não posso e huma grande recomendação a Tia e a Ma

Palmella 15 de 9bro de 1792 De vm Sobro mto amte do C Joze Botto de Moura Palha

Leyenda:

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