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Maarten Janssen, 2014-

PSCR4518

[1779]. Carta de Maria Helena Mexia Galvão de Sousa, recolhida num convento, para Sebastião Luís da Silveira, padre.

ResumoA autora reclama com o destinatário pelo facto de ele estar a julgá-la, sem razão, pelas suas ações. Pede-lhe ainda que ele lhe diga quem é a espiã que o seu irmão tem no convento, para poder tomar precauções a esse respeito.
Autor(es) Maria Helena Mexia Galvão de Sousa
Destinatário(s) Sebastião Luís da Silveira            
De Portugal, Tomar, Convento de Santa Iria
Para [Lisboa]
Contexto

A 23 de janeiro de 1779, Gaspar Francisco Mexia Galvão de Sousa foi preso na Torre de São Julião da Barra a pedido do irmão, Lourenço Anastácio Mexia Galvão de Sousa. Passados alguns meses, também a partir de um pedido do irmão, foi interdita a comunicação entre Gaspar e o padre Sebastião Luís da Silveira, seu amigo e procurador. Ao perceber este impedimento, o padre dirigiu um requerimento ao Ministério do Reino para voltar a comunicar com Gaspar. O requerente associa ao processo vários documentos, entre os quais certidões de testemunhas que alegam ser o padre Sebastião uma pessoa de confiança, e também cartas que recebera de Gaspar e de Maria Elena (irmã do prisioneiro), e ainda três cartas enviadas a Gaspar por um primo (Bartolomeu de Sousa Mexia). Estes documentos pretendem provar que todas estas pessoas consideram ter sido Lourenço a planear a detenção do irmão, de modo a ficar com a sua parte da herança. Maria Elena, irmã de ambos, não era ameaça aos planos de Lourenço para vir a ser o único herdeiro dos pais, uma vez que se encontrava reclusa num convento. Gaspar seria liberto ainda esse ano, indo viver para casa do irmão Lourenço.

Suporte meia folha de papel não dobrada escrita em ambas as faces.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Ministério do Reino
Fundo Requerimentos
Cota arquivística Maço 918, documento 10, Padre Sebastião Luís da Silveira
Fólios 28r-v
Socio-Historical Keywords Mariana Gomes
Transcrição Mariana Gomes
Revisão principal Fernanda Pratas
Contextualização Mariana Gomes
Modernização Fernanda Pratas
Data da transcrição2016

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M Rdo Pe e Sor D Sebam Luis da Silvra

O Comto q VSa de mim forma é Sem merecimto e Se não ingana, Se ce perssuadir q cei cer agradescida e a mayor Violencia q tenho é não ter possubilide pa Contribuir Como pede o meu genio, mas qm não tem é a qm Ds Vonte q faltã-do pa esta o dezempo é um porgatorio em Vida, Esti-mo VSa Se não queixe da Saude, e no dissabor Crea VSa tenho igual pte e Se o mal por repar-tido fica Suavizado, deixe VSa pa mim a mayor actidão, pois mais Cencivel me e o q VSa toca, do q o mesmo q a mim pertensse a Rezolussão do Dor Jozé Anto Logo paresse Sua, pois sempre aCerta, e mto Com a mia Vonte, e emqto eu ti-ver um real, está á ordem de VSa, e o q Cinto é não Cer Sra de mto, pa q um e outro Conhececem bem o meu animo, e Se eu Sou perciza pa mais algüa Couza sou e Cerei Sempre a mesma ea No q toca ao meu Cilencio fique VSa dezcanssado, q é o mesmo q ninguem Ser Ciente, G é inda rapas e o tempo Com as experiencias, lhe adequirirão o q por agora lhe falta tomara Saber qm é a espia, pois me fazia Conta Sabelo, pa me aCautelar, e de oje em diente o cfarei, Suposto nunca digo Couza q leve intide, pois queixarme de L, iso qro eu q lhe Conste, e VSa q sabe qm me expereita qra ter a bonde de mo dizer, q lhe guardarei aqle cegilo q é obrigam a um Comfessor, Não tenha VSa obra de copiar mais papeis, q eu me darei por mto satisfa em q tenhamos bom exzito de tudo o q sempre espero em Ds e na actidão de VSa a qm repetidas vezes ratefico os protestos de Sua

Mayor devedora e q mais o respta Ma Elena Sza

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