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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0447

1629. Bilhete de Manuel Jordão, boticário, para Isabel da Silva.

ResumoO autor avisa a destinatária de que o mudaram de cela e pede-lhe que ela e a sua irmã continuem a manter contacto com ele.
Autor(es) Manuel Jordão
Destinatário(s) Isabel da Silva            
De Portugal, Lisboa, cárcere da Inquisição
Para Portugal, Lisboa, cárcere da Inquisição
Contexto

Processo relativo a Heitor Teixeira, ex-alcaide do cárcere inquisitorial, acusado de impedir o reto ministério do Santo Ofício. Enquanto alcaide, mostrava "a sua natura" às presas que trabalhavam na cozinha e tinha relações sexuais com uma delas. Numa ocasião dessas, uma das presas ter-lhe-á tirado a chave do cárcere, e as presas acabaram por poder circular na prisão, mesmo após ele ter deixado as suas funções naquela instituição. No meio do processo, interrogaram Isabel da Silva, que também estava presa e sabia destas histórias. Durante o seu testemunho, contou o que se tinha passado entre a sua irmã, Maria Rodrigues, e o ex-alcaide, e deu um papel que lhe tinha sido enviado numa tigela e que continha duas mensagens de Manuel Jordão, outro prisioneiro, uma endereçada a ela e a outra a sua irmã, conhecida também como a Boa Nova. Os escritos não têm a ver com o processo inquisitorial, mas estão nele contidos porque a destinatária testemunhou e porque o autor era outro prisioneiro.

Suporte pedaço de papel; o bilhete foi escrito na margem de uma folha impressa.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 8115
Fólios 18Av
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2308218
Socio-Historical Keywords Maria Teresa Oliveira
Transcrição Mariana Gomes
Revisão principal Maria Teresa Oliveira
Contextualização Mariana Gomes
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Raïssa Gillier
Data da transcrição2016

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meu amro pesote pelo mto que te quero E por aquela joya q tive nas mãos qaquele ditozo domingo cousa q me não a de esqueser enquanto viver q te não esqessa E se me ques como damtes bem sei q me as de crer. mãdarão me da treseira pa a qimta mas não estou mudado nẽ me ei de mudar cuido q me mudarão pa baixo pesote pelas chagas de des q donde qer que eu escarar me respomdas E o mesmo pesso a tua irmã E minha a caridade e que não seja a virgem da boa nova a deradeira q nomee porque lhe quero como os meus olhos, e que a virgem de valuoza he pa sinal q me não me da E emparo a da boa nova esta faze o mesmo ades meu ben E minha vida q te livre E me chege a verte


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