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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0071

[1500-1599]. Carta de Jerónimo Gonçalves, preso no aljube, para destinatário não identificado.

ResumoO autor dá diversas instruções a um seu amigo no sentido de o ajudar na respetiva defesa.
Autor(es) Jerónimo Gonçalves
Destinatário(s) Anónimo381            
De Portugal, Lisboa
Para S.l.
Contexto

Um apontamento processual, em mau estado, no final da carta indica que o autor, Jerónimo Gonçalves, preso no aljube, a tentou fazer passar dentro de um pão.

Dentro do fundo do Tribunal do Santo Ofício existem as coleções de Cadernos do Promotor das inquisições de Lisboa, Évora e Coimbra. O seu âmbito é principalmente o da recolha de acusações de heresia. A partir de tais acusações, o promotor do Santo Ofício decidia proceder ou não a mais diligências, no sentido de mover processos a alguns dos acusados. Denúncias, confissões, cartas de comissários e familiares e instrução de processos são algumas das tipologias documentais que se podem encontrar nestes Cadernos. Quanto ao crime nefando e à solicitação, são culpas que não estão normalmente referidas nestes livros.

Suporte uma folha de papel dobrada, escrita nas duas primeiras faces.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Livro 192, 1º e 2º Caderno do Promotor: "Papéis de Fora" ou "Papéis Antigos"
Fólios 302Dr-302Dv
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2318018
Socio-Historical Keywords Tiago Machado de Castro
Transcrição Tiago Machado de Castro
Revisão principal Clara Pinto
Contextualização Tiago Machado de Castro
Modernização Clara Pinto
Data da transcrição2015

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Jhs

agora vejo quã mofino sou porq cria q estaveis pa rezadeuo acodisme o pareçer do meu procurador queira q viseis nẽ foseis a casa porq foi o q eles dizẽ e não oysa palavras nẽ de fallar dixe q deseis cõta ao gramaxo q he meu amigo tinha ja ele praticado. ora os papeis ql cada me custa mto trabalho a preposito e vos aveis de respõder palavra ao q eu digo porq tudo me releva sãti cẽ olhos e cerrar a boca e fazerdes e calar olhos no q pasa elvas e barbacena e maneira se livrão os homẽs e hão de aqui e vos aveis de estar lixa. bẽ avieis a mel sarda como eu vos dixe sabe mto negocio e se me deixarão estar donde outros presos eu fora livre mas de medo nesta casa donde estou pelejãdo lioes me da nada q tenho coração pa estar forno se me agasto he porq me vejo e daqui ter escritos çẽ papeis sẽ ver fazer q he neçesario ter quẽ requeira minha justiça nada disto me daa q do mais tenho tudo e sou mais homẽ do q nïguẽ cuida q tudo me custa mto trabalho. quãto ao q he cousa de pruizo nẽ eu tinha mais do fialho tratavam e cousas q todos o arcebpo fora outro soo isto q lhe dixe mãdar soltar, o q agora aveis de fazer caminho de lixa seqr q saibão eses sors q e q poso prouverme e la eses apõtamtos o pdor da legacia e verdes o despacho dese sor apresentaio e se não falo mais nada e faço sermão me veo psrar a snça do castelhano q nove dias eu nomease fazenda dixe q tinha fazenda q toda minha mas e q apelava, no mesmo dia a noite me mãda q me avião a excõm por levãtada mas iso ïporta lixa juntamte trazei apelação dela, e de como me he culpo ir ese moço tenho dito q me escreva o sabendo q tenho ca outra cõsolação senão pasa. se vos o provisor diz q tẽ duas tas po não tenho nomes e tas pa cõtraditas nẽ os quero pdor tẽ arezoado nẽ vio o meu feito como daqui a quatro meses. digo q nove meses mto trabalho e q ja poso mais agora lixa e senão buiscai qnd va e falo

deis q me hão de dar vede iso como he q ainda nova . escreveime logo se derão trigo a minha se partirão o cileiro e se tomarão os trimta mil rs veo ca frco e minha mai como vem ca as q forão a elvas a d agora e outra q foi alvo se as derão e se ha reposta q me releva do perẽz e vede se ha cousa de algũ e ao arcebpo como estou desta manra q me frco roiz se apresentou ja o seu escrito mta e logo vos parti. ate qui tinha escrito . digo a minha mai q se agaste q eu estou e cõsolado se puder ser mel frz hir a lixa folga quẽ qr q seja. eu quisera sair se aos o se tinheis q q isto sinto e mais e tãoto o q la pasa, ou se fizerdes algũa castelhano de nada de tudo me avisai e ds seja todos amẽ


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