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Maarten Janssen, 2014-

PS3002

1822. Carta anónima, assinada com o pseudónimo Pedro Leal, para Diogo da Fonseca Coutinho.

ResumenO autor ordena a entrega de dinheiro na prisão do Limoeiro; em troca, promete poupar a vida do destinatário e da família.
Autor(es) Anónimo575
Destinatario(s) Diogo da Fonseca Coutinho            
Desde Portugal, Lisboa
Para Portugal, Tomar, Abrantes
Contexto

Processo relativo a um anónimo que usava os pseudónimos de Pedro Leal, o Chuço, Martinho Marques e Joaquim Soares, acusado de extorsão a partir da cadeia do Limoeiro.

A forma de crime que esta carta documenta (e outras mais de igual teor) representa uma prática que se tornou característica da cadeia do Limoeiro no primeiro quartel de Oitocentos e cuja amplitude em muito beneficiou da instabilidade política e social associada aos primeiros anos do Liberalismo e da ambiência generalizada de vulnerabilidade e suspeição.

Soporte meia folha de papel dobrada, escrita nas três primeiras faces e com o sobrescrito na última.
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fondo Feitos Findos, Juízo Crime do Bairro do Limoeiro
Referencia archivística Maço 13, Número 25
Folios [8]r-[9]v
Socio-Historical Keywords Rita Marquilhas
Transcripción Mariana Gomes
Revisión principal Rita Marquilhas
Contextualización Miguel Cruz
Normalización Rita Marquilhas
Fecha de transcipción2013

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Illmo Snr Diogo da Fonseca Morgado, asistente na sua quinta da Parra-da q Des a VaSa Villa de aBrantes Va de aBrantes SANTAREM Ilmo Snr

Estimaremos a sua flis saude e em Compa da sua Fa e qto lhe Respta Ilmo Senhor esta serve de lhe pedir hum favor q de nos imprestar 30 moedas em pa-pel moeda q pa hum prezo noso Camarada q temos prezo em Lisboa no Limoeiro e como VmceaSa tem Com-rrespondencia em Lisboa motivo pr q La pode fazer esta entrega q este dro emprestado athé ó dia 30 de Setembro q se lhe va pa-gar a sua Caza na ma enperia pois VmceaSa hade fazer ou mandar fazer esta entrega e emprestimo athé o dia 10 de Setembro ou antes desta forma escrevendo VmceaSa o seu Conrrespondente a Lisboa pa entregar este dro e ao mesmo tempo escrever o prezo desta forma Snr Antonio Emrriques da Silva na prizão da Salla fichada da Cadeia da Ci-dade Lisboa" desta forma deve VmceaSa escrever o noso aMigo e tanto q o nosso aMigo Reçeba esta avizo seu q o seu Comrresponte q entregue este dro a quem quer q histo pa sinál sem mais avizo q tanto q Vmc mande esta Carta o prezo elle o mandara Reçeber o seu Comrrespondente declarando VmceaSa Como se chama o seu Comrrespondente e donde Mora e o No tudo declarado VaMe mandar e a histo VmceaSa não falte e qdo não a Vida lhe Custa e lhe matare-mos os gados e deitaremos fogo atado e Lenbrese do Sitio adonde VmceaSa ista e nós Somos 11 de Cavallo temos mta polbra e balla nós ja o temos emcontrado qdo vai pa Ca-za do Snr Frco Xavier de mendonça do Saldoál Varias vezes o tem visto adon-de lhe podemos ser bons e nós Sempre lhe temos goardado Respeito porem agora histo mto percizo e qdo não não se que-ixe do q lhe aConteçer não haja falta athé este dia histo mto se-gredo mto e qdo não não se quei-xe q nós não faltamos o q pormetemos não seja percizo outro avizo Eu e meus Companheiros pois nos La pasaremos pa a ponte d sor e fazendo este favor mto mais o Respeitaremos e qdo não ja fica dito

Santarem 29 de agosto de 1822 Pedro Liál

Leyenda:

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