PT | EN | ES

Menú principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS6282

1829. Carta de Maria Norberta de Jesus para Manuel António de Andrade Queirós, procurador de causas.

ResumenA autora manda dinheiro e meias ao filho. Queixa-se-lhe da sua nora por causa das contas entre ambas.
Autor(es) Mariana de Jesus
Destinatario(s) Manuel António de Andrade Queirós            
Desde S.l.
Para Portugal, Lisboa
Contexto

No dia 6 de Fevereiro de 1829, no adro de Nossa Senhora do Monte do Bairro da Mouraria, Manuel António de Andrade Queirós, morador nas Barracas de Nossa Senhora do Monte, nº 53, 1ºandar, foi preso pelo tambor da 4ª companhia de Infantaria, nº 7, António Paulos, por se ter aproximado deste e ter dito o seguinte: «Senhor Camarada, o seu Regimento, dizem que vai para Braga». Como o tambor respondeu que nada sabia, Manuel entregou dois escritos, considerados subversivos, em oitavos de papel, pedindo-lhe que os entregasse ao seu primeiro sargento e ao seu capitão. Depois de ter sido revistado pelo cabo José Oliveira, não lhe foi encontrado mais nenhum papel. Foi escoltado até casa e lá apresentou um manuscrito em meia folha de papel.Em tribunal, defendeu-se dizendo que os seus escritos eram resultado de uma alucinação.

Soporte meia folha de papel dobrada, escrita nas duas primeiras faces e com o sobrescrito na última.
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fondo Feitos Findos, Processos-Crime
Referencia archivística Letra M, Maço 9, Número 9, Caixa 19, Caderno [1]
Folios 14r-v
Socio-Historical Keywords Rita Marquilhas
Transcripción Leonor Tavares
Revisión principal Rita Marquilhas
Contextualización Leonor Tavares
Fecha de transcipción2007

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Illmo Sr Manel Antonio de andrade Queiros Ds Gde ms ns V Sa V Sa Lisboa

Manoel dezejote caude i calvacam pois o dinhairo ai to remeto pelo almocreve joze Maria de vila nova moeda i maia menos hum crozado novo que tirai pa linha não poderam ir cenão dois pares de maia piquena os otros iram pa otra jornada ja dai moeda i maia a tua molher i foi q dise dise me podia dar i as duas i maia q restava que lhe avia de esprar pois tinha perdido munto na fazenda i q despidiase dela iço premetia quatro moedas ce premetece as cinco largava sendo os tempos fiquai calada pois não paço nai mais hum tostam a isto asestio teu irmão ice mesmo participai a tu Molher pa que falacam i nela mandace pa ca nada mais poço dizer i so q acaites recomendacomis de toda a noca famila i desta tua Mai que vos dezeja

Marianna

recomendame a João de coiza i a Minha Prima a Maria Roza i ceu home avendo ocaziam


Leyenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewVisualización por frase