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Maarten Janssen, 2014-

CARDS5055

1821. Cópia de carta de Francisco José dos Santos para Anselmo Pereira, salteador.

ResumenO autor escreve ao ladrão Anselmo Pereira, ameaçando-o caso não lhe envie dinheiro.
Autor(es) Francisco José dos Santos
Destinatario(s) Anselmo Pereira            
Desde S.l.
Para S.l.
Contexto

José Inácio de Oliveira, procurador de causas, de alcunha o Cação, é acusado, junto com Ana Maria, de ter dado uma bofetada em Joaquina Teresa de Jesus. Ana Maria é uma das três «mancebas» com quem vive e tem «as mais particulares relações», suspeitando-se de que fizesse com elas «um comércio torpe». Esta carta, embora se encontrasse na posse do réu, é dirigida a Anselmo Pereira, líder de uma quadrilha de ladrões. Anselmo Pereira diz não ter conhecimento da carta nem do remetente, sendo extremamente breve nas suas respostas. Francisco José dos Santos também é muito lacónico no interrogatório que lhe é feito e diz desconhecer a carta e os outros envolvidos no processo.Trata-se de um processo muito volumoso.

Soporte quarto de folha de papel não dobrada, escrita na frente e no verso.
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fondo Feitos Findos, Processos-Crime
Referencia archivística Letra J, Maço 280, Número 5, Caixa 718, Caderno [2]
Folios 13r-v
Transcripción José Pedro Ferreira
Revisión principal Rita Marquilhas
Contextualización José Pedro Ferreira
Normalización Liliana Romão Teles
Fecha de transcipción2007

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Senhor Anselmo ‒ Assistente na Trindade Em sua caza. Senhor Anselmo - ( Braga - )

Estimo muito a sua boa saude juntamente como lhe dezejo. Amigo, e senhor a minha necessidade me obriga, porque a minha prizão ja vai sendo muito demorada, pois vm bem sabe que me tirarao quanto dinheiro eu tinha, pois sabendo eu que v m tem dinheiro e ainda aqui não veio ver-me, eu tento desculpa-lo em tudo porque me perguntarão todos quem erão os que estavão no senhor d Alem, pois talves agora eu os manifestaria quem elles erao quando vossa Merce me não mande nove mil e seiscentos reis, farei o que me parecer, porque o que lhe pesso não lhe faz falta, e eu tenho muita necessidade, e quando me não remeta ate Quinta feira tomarei o meu parecer parecer de dispôr o caso Publico ou á parte que está , e Vossas Merces andão no seu feliz descanso passeando, e não se lembrao de quem está prezo. que eu estou desgraçado o mesmo posso fazer a outros. que tem tido tanta pouca prudencia de se nao lembrar de mim eu ate aqui estive socegado mas agora não porque vejo os motivos para isso. E com isto não espero mais senão ate ao dia declarado quinta feira do corrente e não dou mais resposta para o que pertendo

francisco Joze dos Santos.

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