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Maarten Janssen, 2014-

PSCR1489

[1690]. Carta de Salvador Bicudo de Mendonça, capitão, para dom João Mateus Rondon, capitão.

ResumoO autor presta alguns esclarecimentos relativamente à transação de um escravo africano, dito tapanhum, e dispõe-se a saldar prontamente a dívida inerente ao trato feito.
Autor(es) Salvador Bicudo de Mendonça
Destinatário(s) João Mateus Rondon            
De [América, Brasil, São Paulo]
Para [América, Brasil, São Paulo]
Contexto

No âmbito de um auto cível movido por apresentação de herança, o capitão João Mateus Rondon interveio na qualidade de suplicante, remetendo uma petição ao escrivão do vigário da vara da vila de São Paulo. Em causa estava a posse de um negro da Guiné, por nome Sebastião Guerense, casado legitimamente com uma gentia da terra, chamada Tomásia.

O suplicante João Mateus Rondon alegou que tinha contratado a venda do "negro tapanhum" com Salvador Bicudo, mas que esse acordo não tivera efeito, por faltar a satisfação do preço, como a presente carta atestaria. Acrescentou ainda em sua defesa que os 16 mil réis recebidos daquele foram, afinal, um empréstimo. Além da carta, remeteu igualmente uma certidão passada pelo punho do próprio Salvador Bicudo, onde atestava não ter dado nada a João Mateus pelo negro e que o dinheiro que lhe dera constituía empréstimo anterior àquele trato.

A presente carta foi escrita com aproveitamento do sobrescrito remetido anteriormente ao cuidado de Salvador Bicudo de Mendonça, à data residente em São Paulo.

Suporte uma folha escrita no rosto.
Arquivo Arquivo da Cúria Metropolitana
Repository Autos Cíveis
Fundo São Paulo
Cota arquivística PGA-089
Fólios 6r-v
Socio-Historical Keywords Ana Leitão
Transcrição Ana Leitão
Revisão principal Raïssa Gillier
Contextualização Ana Leitão
Modernização Raïssa Gillier
Data da transcrição2016

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Ao sr Capptam D. João Matheos gde Ds mtos annos Pra Sr D João Matheus

Não me maravilho q o cão do tapanhono viese dizer iso a vm porq não he a primera q Ja foi A Miguel de camargo dizer q o compraçe, mas so o q me maravilha he q vm me escreva por dito do tapanhono, o dizer vm q o não tenho dezembolçado tem vm mta rezão mas podera vir mandarme pedir o dro q o busquara e dera a vm quando não achace tomara a ganhos como ficou vm commigo; mas emfim pode vm Recolher não quero q vm diga q me faco forte com elle e am q fora sem mil cruzado não ce me den a mim q mais estimo a meu Amo q qua nu 1 tapanhonos ha;

quamto os dezaçeis mil reis não sei porq cauza m escreve vm bastava eu dizer lhe q deçe quando quizece pa não quebrar a minha palabra nem pedir lhe, a quem Ds gde Ea

mto servidor de vm Salvador Bicudo de Mça

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