PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS7088

1822. Carta de João da Mata para Bernardo Félix.

SummaryO autor pede dinheiro para soltar um preso.
Author(s) João da Mata
Addressee(s) Bernardo Félix            
From Portugal, Lisboa
To Portugal, Santarém, Almeirim
Context

Este processo está junto a um outro de 1823 por dizerem ambos respeito ao mesmo réu, João da Mata. Os outros réus são Pedro Correia e António José de Lima. O grupo escrevia cartas de ameaça para extorquir dinheiro com o qual pretendia pagar a libertação da prisão. As cartas foram entregues à Polícia por Manuel da Costa, uma das vítimas. A forma de extorsão que esta carta documenta (e outras mais de igual teor) representa uma prática que se tornou característica da cadeia do Limoeiro no primeiro quartel de Oitocentos e cuja amplitude em muito beneficiou da instabilidade política e social associada aos primeiros anos do Liberalismo e da ambiência generalizada de vulnerabilidade e suspeição. A presente carta é da mesma mão das assinadas por Francisco Carvoeiro, Pedro Correia e João Almirante. V. CARDS7080, CARDS7081, CARDS7083, CARDS7084 e CARDS7085.

Support meia folha de papel dobrada escrita em duas faces e com o sobrescrito na última.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Collection Feitos Findos, Processos-Crime
Archival Reference Letra J, Maço 240, Número 7, Caixa 623, Caderno 5, Apenso 2
Folios [5]r-[6]v
Transcription Ana Rita Guilherme
Main Revision Cristina Albino
Contextualization Ana Rita Guilherme
Standardization Sandra Antunes
POS annotation Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Transcription date2007

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Snr Bernardo Felis a qe Deos Garde asistente na vila d alMeirim da Borda Pelo coreio Snr Bernardo Novembro 19 de 1822

desejolhe saude em compa de tudo coanto lhe Pertence Senhor Beojo qe Vmc não tem palavra ii eu Ja não lhe poso valer tenho pedido muito Aos meus camaradas qe lhe não fazam mal ii librese qe heles o emcomtrem qe não sei o qe ha de ser da sua vida por Faltar ha palavra pois Vmc Mandou dezer por seu conpadre a reçeva este qe hum dia destes lhe mando a demasia ii me tem enganado ii eu dei parte a Franco craboeiro qe he ho meu conrespondente ii mandoume dezer qe lhe escrevese eu ii qe entre es estes 8 dias me mandase Vmc a demasia i ii enprestado a seu tempo se lhe dara conta dele qe Vmc enda qe enprestase sincoenta moedas não lhe Faziam Falta nenhuma eu não pertendo joradeiras pertendo a demasia deste dinheiro qe Vmc save ii queira goardar a sua vida para mais tempo pois eu Ja estou Farto de me enpenhar en peditorio a seu respeito isto he dezerlhe a verdade meus camaradas Ja quiçerão ir a sua casa ii hun deles save melhor os cantos a casa de qe Vmc ii eu tivios mão olhamdo a desgraçia por tam pouco dinheiro Vmc não a de cerer Ficar desgraçado ii por iso mandeme o denheiro muito depresa en estando servido darei parte aos meos camaradas qe estoou servido mandemo pelo portador do seu conpadre porqe hele ja me conheçe Ao mesmo hospital na segunda enfermaria ii não haJa Falta ao depois não se quexe deste seu criado

João da mata

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view