1820. Carta de Cristóvão dos Santos Mata, advogado, para Joaquim José Afonso Milheiro, corregedor.

O Corro paçado lhe escrevi dizendo, q o Dezor Veiga não deferio ao Reqto q lhe fis pa seu cunhado ser ahi conservado na Cada e proseguirse aqui nos tros do seu Livramto na forma ja determinada plo Sr guerro, e o mais q lá veria, Pedi vista pa embargar o Despo e hontem entreguei a pam despachada do Escram com a procam p o nosso Letrado formar os Embos veremos o Rezultado, e tao bem dezo ver Reformada esta justiça, e q dezaparecesem da sociede Publca tantos maus Meros e Escres q há etc o Novo Governo não tem descanso, e a Junta Suprema do Porto veyo hontem portar em Alcobaça, e brevemte se esperão aqui. Remeto a certam q me tem pedido do Destribuidor, q certefica lhe não foi entregue athe ao prezete o Agro de Anto Joze Frra e outros de Alcafozes; e juntamte remeto o Provimto do sr Joze Luis Pataças da va de Segura, com a continha da sua despeza, e o do Sr Franco Alz irá qdo estiver pronto, e os dos papeis vão pelo seguro. A Respto do sr Meirelles já Respondi; o mais como são Ferias, vai devagar, e pouco e pouco he o tempo pa se lerem Gazetas e Diarios, e se conservar nestes aranjos de novo Governo, q parece era bem nro pa suster a decadencia a q se tinha reduzido o nosso Reyno. Dos queira Guiar os homens pa se fazer tudo com aserto, pás, e sosego, como se espera pla boa união em q se áchão as nossas Provincias, e os Tropas. Aqui me escreveu hum Pe de S Camilo Domos Frra dos Reys, perguntandome se vmce já me tinha mandado a procam pa hũa Applam crime q se havia Remeter dessa cide em q he Autora Luiza Vás Faya, Appda; e Appdo João dos Stos Rato de Alcains, e dis ser coiza q pertence á caza do do Pe respondi, q não tivesse cuido porq ainda não tardava, e vmce se não descuidava dos Negocios. etc