PT | EN | ES

Menú principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS6093

1820. Carta de Francisco Nunes, caixeiro de mercearia, para o irmão, José Lopes, caixeiro de mercearia.

ResumenO autor queixa-se ao irmão da desconfiança com que os patrões o tratam; pede-lhe ajuda.
Autor(es) Francisco Nunes
Destinatario(s) José Lopes            
Desde Portugal, Lisboa
Para S.l.
Contexto

António José Garcia Chaves, patrão de Francisco Nunes (12 anos), interpôs uma queixa em tribunal contra este último e o irmão (20 anos), acusando-os de roubo de dinheiro da caixa da mercearia. Interrogado acerca do mesmo, Francisco Nunes reconheceu ter retirado cerca de três mil réis para dar à patroa, que lhe pedia dinheiro com bastante frequência, ou para fazer recados do interesse da loja. Acrescentou que nunca mandou dinheiro ao irmão.Interrogado ainda acerca do parentesco, devido às respostas divergentes dos dois irmãos, Francisco Nunes explicou que ambos eram filhos do mesmo pai, mas que desconhecia o nome de sua mãe.

Soporte meia folha de papel dobrada escrita nas três primeiras faces e com sobrescrito na última
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fondo Feitos Findos, Processos-Crime
Referencia archivística Letra J, Maço 30, Número 21, Caixa 9, Caderno [3]
Folios [5]r-[6]r
Transcripción Leonor Tavares
Revisión principal Rita Marquilhas
Contextualización Leonor Tavares
Normalización Sandra Antunes
Anotación POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Fecha de transcipción2007

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

A Meu mano Joze Lopes Rua da Prata Prata Hoje 24 1820

Joze Meu Mano eu não tive Resposta daquella coiza que eu te mandei dis o portador que perdeo u escrito e A respeito do Meu Patrão Diz Diz q As coizas para caza por Resam he A minha patroa quere q eu tudo munto he eu por não querer dar tudo ella Acusa me o meu patrao he o meu patrao por ser munto desconfiado eta he por ver ca estar o Joaqm da noça terra desconfia que eu lhe dou dinro pa te mandar he elle não me Amostra ma cara mas he para me pr Prender pa o llimoeiro he he eu por ter Alguns Amigos he he q me tem Acuzado he portanto eu não faco gos gosto servillo çervillo mandame A Resposta Para me llivar Deste inferno Antes q me elle faça Algua Das suas p portanto mandame A Resposta Logo Logo Meu querido Irmão Joze Lopes elles se hirão esta tarde Ambos não me dicerão pa onde hião


Leyenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewVisualización por frase