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Maarten Janssen, 2014-

CARDS5081

1833. Carta de João Baptista de So. para destinatário não identificado, auditor da Marinha.

SummaryO autor, um realista convicto, troça do destinatário, advogado de um falsário que não conseguiu fugir para França e acabou preso.
Author(s) João Baptista de So.
Addressee(s) Anónimo542            
From S.l.
To Portugal, Lisboa
Context

No contexto das lutas liberais, Joaquim José de Oliveira, comissário de corveta e contínuo do Real Conselho da Marinha, liberal, foi acusado de falsificar dois avisos régios dirigidos ao presidente do Real Erário e ao Major General da Armada Real, crimes dos quais foi considerado culpado. Quem o denunciou foi um companheiro da Fragata Pérola, assumido partidário da «rainha» D. Carlota Joaquina. Escreveu esta carta ao procurador do processo do réu atormentando-o com a culpabilidade de um «malhado».

Support uma folha de papel dobrada, escrita na primeira face e com sobrescrito na última.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Collection Feitos Findos, Processos-Crime
Archival Reference Letra J, Maço 244, Número 8, Caixa 635, Caderno [3]
Folios 3r
Socio-Historical Keywords Rita Marquilhas
Transcription José Pedro Ferreira
Main Revision Rita Marquilhas
Contextualization José Pedro Ferreira
Standardization Rita Marquilhas
Transcription date2007

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A O Illmo Snr Audictor da Marinha pa lhé Ser antregue na Audictoria da mesma etc etc etc em Lisboa

O Roza á de me apanhar qdo hum corno indireitar o corcunda Pato caio na Ratoeira nem hum Rato gosto de ver os corcundas exmagadrem huns aos outros ja que o brejeiro Rebelde que está prezo não quis obedecer ao Sr D P nem Receber a gratefiçação que lhe dava Carlota em Brest não querendo gozar da Leberde Franceza justo que conheça o despotismo escravidão e o premio dos tiranos pa que conheça o meu Poder pois de Breste asim o Recomendavão agora sim que a vingança esta completa estamos Sostifeitos não queremos que digão os Liberais tãobem são tiranos demos isso a quem lhe pertençe o dono da procuração sabia que eu queria pilhar o denheiro o P B não quer quer dar metade: falo verdade Eu tudo fiz e tudo sei a letra de ambos emitei para exmagar hum Rebelde con todo gosto trabalhei Gloria Semelhante Jamais terei estupedos não se ademirem pois quem sabe dezinhar a couza mais defecille ha de imitar qto mais letras cingillas como são ellas huns amigos de tudo ja me havião avizado mais como o medo pouco quis dar conta do Recado ágora não se encomodem nem me procurem pois eu lhe digo aonde moro estou a bordo da Fragata Franceza Melpómene e debaixo da Proteção da França como tal natorelizado la vou á Terra sem Jtusto pois se me prenderem me Soltarão Senão... nada mais digo ca espero toda á Rebeldia para melhor oucazião pois será breve.

João Bapta de So Incaro de Nego de S Mge A R

Legenda:

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