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Maarten Janssen, 2014-

CARDS0239

[1822]. Bilhete escrito por Januário da Costa Neves, oficial da Secretaria Militar do Exército, preso na Cadeia da Corte.

ResumenO autor escreve um bilhete dando instruções acerca do que lhe deve ser levado à Cadeia.
Autor(es) Januário da Costa Neves
Destinatario(s) Anónimo55            
Desde Portugal, Lisboa
Para S.l.
Contexto

Processo movido em 1822, na sequência da revolução liberal, aos protagonistas de uma tentativa contrarrevolucionária. O Diário do Governo dava conta da forma como o evento foi compreendido pelo poder estabelecido (edição normalizada do Diário do Governo, n.º 129 (Suplemento) 2 de junho de 1822.): «Acharam-se finalmente provas irrefragáveis da verdade com que o Ministro da Justiça expôs ao Soberano Congresso a necessidade de uma extraordinária autorização, que lhe foi concedida, para segurança pública e da Santa Causa da Pátria. Os malvados anarquistas e ambiciosos conspiradores maquinavam nada menos do que barbaramente ensanguentar a nossa feliz Regeneração, cobrir de luto a Pátria, depor o Rei e derribar as Cortes! Porém abortaram todos os seus nefandos projetos; descobriu-se a conspiração, e, na noite de um para dois do corrente, foram presos pelo Corregedor da Rua Nova os principais instrumentos da conspiração, ao mesmo tempo em que da Imprensa da Rua Formosa, chamada a Liberal, iam levando para espalhar grande número de incendiárias e infames proclamações [...]. Os presos, 'atégora', são: Francisco de Alpoim e Meneses, que se ocupa em tratar negócios de sua casa [...], Januário da Costa Neves, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Oficial da Secretaria Militar do Exército [...], Manuel Ferreira, criado de servir [...], João Rodrigues da Costa Simões, aprendiz de composição em uma 'typografia' [...]"».

Entre a correspondência apreendida aos presos, figuram algumas cartas particulares e de amizade que aqui se editam.

Soporte meia folha de papel escrita na primeira face.
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fondo Feitos Findos, Processos-Crime
Referencia archivística Letra G, Maço 1, Número 31, Caixa 5, Caderno [21]
Folios 28r
Transcripción Cristina Albino
Revisión principal Cristina Albino
Contextualización Cristina Albino
Normalización Catarina Carvalheiro
Anotación POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Fecha de transcipción2007

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Mandem-me cama, hoje basta colchão e roupa, amanhãa virá um Leito. Mandem-me amanhãa almosso, e o jantar, e isto q venha em direitura á caza dos assentos da Cadea da Corte.

Januario

Mandem tambem cama pa o João


Leyenda:

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