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Maarten Janssen, 2014-

PSCR1160

1577. Carta de Duarte Moscoso para João Rodrigues, pseudónimo de Luís Brandão, mercador.

ResumoO autor responde a uma carta que recebeu, dando algumas notícias.
Autor(es) Duarte Moscoso
Destinatário(s) Luís Brandão            
De Portugal, Lisboa
Para Portugal, Lisboa
Contexto

A presente carta encontra-se no processo de Gonçalo Fernandes, carcereiro do Santo Ofício, e foi apresentada na Mesa pelo preso Luís Brandão. De acordo com aquele denunciante e com outras testemunhas, Luís Brandão prometera emprestar dez mil réis a Gonçalo Fernandes e com essa intenção "tomou uma folha de papel que foi embrulhada com açúcar ou marmelada e aparou uma pena de galinha e com um carvão e vinagre fez tinta" e escreveu uma carta dirigida a Diogo Gomes de Lamego, cristão-novo, mercador com trato na Índia, morador em Lisboa, pedindo-lhe para dar aquela quantia ao carcereiro. Gonçalo Fernandes levou a carta e encarregou um Sebastião Fernandes de a entregar a Diogo Gomes de Lamego. Este, que, de acordo com Luís Brandão, não quisera receber a carta, nem pagar a soma pedida, reenviou a carta a Duarte Moscoso, um "mancebo" morador em Lisboa. Diogo Moscoso deu os dez mil réis a Sebastião Fernandes e escreveu uma carta em resposta (PSCR1160) à de Luís Brandão. Sebastião Fernandes entregou o dinheiro e a carta a Gonçalo Fernandes, que a fez chegar a Luís Brandão. Perante os inquisidores, Luís Brandão negou conhecer Duarte Moscoso e disse que rasgou a carta porque num primeiro momento pensou destruí-la e só mais tarde é que decidiu apresentá-la à Mesa da Inquisição.

Suporte meia folha de papel dobrada, escrita no rosto.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 7778
Fólios 3r-5v
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2307865
Socio-Historical Keywords Teresa Rebelo da Silva
Transcrição Teresa Rebelo da Silva
Revisão principal Catarina Carvalheiro
Contextualização Teresa Rebelo da Silva
Modernização Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2015

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Ao sor Joam Roiz o penujo meu sor Em Evora snor

q o amigo para quem vinha não a quis resber nem a Ela E bom omẽn E amigo mas muy sobre sy E semelhantes negocios mas Eu como amigo Velho E que tam vosa farei sempre o que Vosa m mandar como o fis na truoxa q que mandou Entregey o q Vm na sua lhe mamdava dar sua saude me alegre muyto quera xpo Jesu darlha para sofrer seus trabalhos como ate aqui que a sas m Espero nam deixem muyto. quamto a mi Eu E minha casa sempre saude E os mais que me tocam todos E o mesmo sempre sua mulher e seus filhos todos e Irmãos lhe tocam E não sey amigo seu que seyga falecido se q avera 2 meses q faleseu. Estou tam serto de Vm como na sua me dis q sempre Vevi e Vivo En xpo Jesu q o a de librar muito sedo. deixava de Ir com sua demamda por diamte com hou precatorio q veo do fisco Esta Emcalhado ate porq ate agora Esta a dita troxa no Estado q Vm a se fara o que dis o qual ate oyge Esta bom que mostro ser amigo de Vm. a fazenda de Vm muyto boa arecadacam E o fas baltesar da fonsequa muyto mostro ser seu amigo q no tempo d agora se acham pocos prisam de Vm no tocamte a seu negocio não oyve de novo mais q o feyto ate Emtam de xpo Jesu a Vm animo E saude para acabar seus trabalhos com pacencia E a nos acabe todos Em seu semto oficio de lisboa a 23 de abril de 1577 anos

Sirvidor de Vm duarte moscoso

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