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Maarten Janssen, 2014-

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1818. Carta de José Joaquim de Góis, embarcadiço, para Alexandre António de Sousa Freitas, meirinho.

Autor(es)

José Joaquim de Góis      

Destinatario(s)

Alexandre António de Sousa Freitas                        

Resumen

O autor, preso, escreve ao destinatário dando indicações sobre o que fazer com objetos furtados.

Texto: -


[1]
Snr ALixandre
[2]
Ahi lhe mando hum ANel q este vaL vinte Moedas i hum reLojo q travalha Sobre um diamante q vaL 5 Moedas
[3]
o AlfeNeite quaDoSgndo Sair eu lhe direi Aonde esta pa vmce ir o mandar BosCalo ou AlfeNeite o SinCo Moedas
[4]
aSim isto quer toda A CauteLa
[5]
porem quanto ASim eu Não imPoLoro Sulttuura pois Não he tão Brebe
[6]
peSo pa A CavaLaria do PrinSepe pois isto quanto Mais Brebe Milhor porq So eu Seii o Brigo em q estou
[7]
ASim Não ha de Ser iSo q he q a ha de Levar
[8]
i veja Se Sigunda feira Me tera de Segredo Sem falta i venha Logo Logo fallar Comigo pa hir Boscar o dito Alfeneite
[9]
Disto Sem faLenSia pois Não ter travalho isCuzado ficar Livre de uma parte i desgraSado por outra
[10]
ASim Disto resposta i veja Se vende iSo o impenha soNegadaMente pois eu SaBerei agradeSerlhe tamBem pa vmce q tenha Sua vaLia etc
[11]
i diga Mesmo o prigo em q estou a ma Mai pa q Não Cuide q he peta
[12]
i o reLojo de meu pai q paça por a mao do isCrivão Se não poder vir paSienSia
[13]
eu lhe darei outro

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