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1769. Carta de Gonçalo Fernandes Gondim, familiar do Santo Ofício, para Francisco da Gama de Andrade, abade.

ResumenGonçalo Gondim escreve ao abade Francisco da Gama Andrade, falando do caso de um militar.
Autor(es) Gonçalo Fernandes Gondim
Destinatario(s) Francisco da Gama Andrade            
Desde Portugal, Tomar, Castelo de Bode
Para S.l.
Contexto

Este processo diz respeito a João José Batista, vinte e três anos, solteiro, sargento da Companhia de Pontoneiros do Regimento de Artilharia do Porto, natural de Lisboa e morador na Praça de Valença do Minho, arcebispado de Braga. Era filho de Joaquim José Batista, escrivão do Senado de Lisboa, e de Dona Francisca de Sousa. O réu foi acusado de ter proferido "com animozidade, teima e assensso, as propozições hereticas, que negão a existencia das pennas do Inferno, a Imortalidade da Alma; e outras mais dos sequazes de Origem e de alguns Atheistas Modernos". As proposições heréticas foram analisadas por Manuel de Santo Alípio, que as qualificou como "capazes de introduzir venenozas impressoens nos animos simplez, e innocentez". Assim, o réu admitiu ter dito as proposições de que o acusavam, bem como ter obras de Voltaire e do Marquês d'Arjan em seu poder, lembrando-se de nelas ter lido a negação da existência da alma. A 30 de janeiro de 1770 obteve a seguinte sentença: ir ao auto-da-fé, abjuração leve, degredo por três anos para o Bispado da Guarda, penitências espirituais e instrução ordinária e pagamento das custas.

Soporte meia folha de papel dobrada escrita apenas no rosto
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fondo Inquisição de Coimbra
Referencia archivística Processo 9534
Folios 53r
Transcripción Leonor Tavares
Revisión principal Rita Marquilhas
Anotación POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Fecha de transcipción2009

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