PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS0221

1824. Carta de Cândido de Almeida Sandoval, publicista, para Manuel de Assis Mascarenhas Castelo Branco da Costa Lencastre, Conde de Sabugal.

Author(s) Cândido de Almeida Sandoval      
Addressee(s) Manuel de Assis Mascarenhas Castelo Branco da Costa Lencastre      
In English

The General Superintendant of the Portuguese Police was alerted by an anonymous tip that in the jail of Limoeiro, in Lisbon, several prisoners were preparing a conspiracy against the absolutist government, which included the assassination of some of its ministers. The case was investigated and the resulting proceedings are very confusing, full of mutual denunciations and accusations, typical of the political uncertainty that characterized the fall of the 'Vintismo' (the liberal period) in 1823 and the approval of the Constitutional Chart in 1826. One of the suspects was Cândido de Almeida Sandoval, a publicist that was both the target and the source of several accusations.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

A Providencia havendo-me inesperadamte proporcionado os generosos serviços de um antigo Amo Manuel Izidro da Paz, este me participa os paços q á meu favor tem dado, e a protecção q alcancou de Va Ex pa favor bem de minha cauza; Ha ma tenção Exmo Senhor q eu devesse ter reclamado do restante esta protecção, que meu Amo pa mim obteve; porem não me persuadindo jamais, antes de ser sentenciado, q maos Juizes me tratarião com tanto attrcidade e depois de sentenciado suppos de meu dever pattentear minha innocencia nos tribunais, pelos meios ordinnarios, q as leis me garantirão. Mas não sucedeu assim!! Esses meios não forão sufficientes as leis emmudecerão, a meu respeito a caballa nem foi fui julgado com e comdamnado barbaramte á morte civil! n'este estado de couzas, a qm havia eu reccorrer qm julgaria eu tão Filantropico e equitavel q voluntariamente a defficultosa tarefa de arrancar-me as garras do infortunio, por amor da Justiça da humanidade? Assim perplexo me achava victima da minha inadvertencia quase ao momto de ser pelo poder, qdo V Exa como meu Anjo tuttela, venceo o prestigio, e levantando a vóz pronuncia o nome Sandoval; sollicita, roga em favor do desgraçado, e obtem finalmte q o Ministro a qm se achão confiados os destinos de Portugal, aceita da bemfaseja mão de Va Exa as Supplicas, q lhe dirigia a familia mais infelis de Portugal. É em consequencia de tão grandes favores q Va Exa se dignou despensar-me q eu tome a liberdade de dirigir-me respectuosamte a Va Exa (na ausencia de meu Amo q partio hontem pa Palmella); rogando a V Exa me queira fazer a honra, de dar-me actualmte uma ideia do estado em q se acha minha pertenção com respeito ao Exmo S Conde da Subserra; pois havendo eu embargado a sentença, esperançado n'algum melhoramto em minhas posição e devendo-se terminar da Relação em ferias no 6 do proximo mez de Novembro; seria n'este curto espaço de tempo, segundo me parece, q o poderoso e eficaz valimto de Va Exa me poderia salvar e a minha familia de cruel sorte q nos espera

Illmo Snr S. É com o mais proffundo respeito e agradecimto q tenho a honra de me dizer de Va S E mto obrigado venerador e criado

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view