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Maarten Janssen, 2014-

PSCR1189

[1588-1589]. Carta não autógrafa de Oriana Ribeira de Vasconcelos para Estêvão Magro, arcipreste.

Author(s) Oriana Ribeira de Vasconcelos      
Addressee(s) Estêvão Magro      
In English

Letter dictated by Oriana Ribeira de Vasconcelos, mother Joana Mendanha, to be sent to Estêvão Magro, a priest.

The author tries to convince the addressee to move to the parish were she lives. She is also willing to send him money, if needed.

In 1590, Joana de Mendanha, a single woman of 40 living in Covilhã, was arrested after months of investigation by the Inquisition, accused of pretending supernatural gifts; her confessor, the priest Estêvão Magro, defended her cause since he believed she was genuinely illuminated, the reason why she intuitively knew Latin and spoke it in her ecstasies. Nevertheless, Joana de Mendanha was found guilty and sentenced to a confinement in a monastery for four years. The private correspondence that was included in her proceedings was kept by Estêvão Magro, but found its way to the Inquisition because the priest died in 1592. By this time, the Inquisition was prosecuting several cases of the same nature, committed as the Inquisitors were to end what they called the excesses in the nuns' monasteries.

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pera o Muito Reverendo senhor padre estevam Magro en evora monte Senhor

Uma sua vi, A qual comecey A selebar as besporas daquele Dia q espero, pera min E pera toda esta casa, de tam grande Festa E cõtentamento como sera Aquele en q v R vier pera morador desta desta tera (por na cõclusam delo dela entender; darnos Jaa mais materia de gratidão q de persuadicão, por nos querer Fazer merce de por neste caso sua vontade, na de sua may, A qual temos tãoto por nosa parte como mordoqueo A da Rainha ester). v R tem muyta rezão de lha Fazer nisto, E sendo Asi não tão somente A faz Aos seus mas A toda A gente desta terra A qual mostra estar esperando isto tãota Afeição E Amor como nos mesmo) Ainda q diz q esta la muyto A sua vontade vir vituperatur ultimo vituperio, quando nihil facit nisi propter seipsum como sabe q diz Aristoteles E quanto hao q diz q A sua renda sea, he mayor bem creo q sera Asi mas pera isto deite v R diante, as muytas rezõis q A hi pera ho pouco de caa ser prefirido Acho muyto de laa E neste caso pode ser entendida Aquela sentemca de platão, que diz Aliquando dimidium plus est, quam totum Asi q as mais rezois que daa repunãtes A nosa tencão não lhas devemos Amitir espicialmente A q diz q laa Fara muito servico A deos sendo cousa q se pode Fazer en toda A parte como jaa lhe tenho ouvido dizer Aserca de minha Filha E caa não ha menos oportunidade pera ho Fazer q la porq se laa tem materia de merecer por usar gente inontes he lhe semear A palavra de deos, tãbem caa han gemte de Ferro q hũns poucas outros muitas marteladas espirituais virão A ser os q devem. cõcluo lhe pidir por merce q deixe pasar esta oportunidade por Amor de noso senhor en A guarda do qual o encomendo se Ao presente não tiver dinhero he lhe For nesesario mandeme dizer por este portador lhe mandarlho hei Abrantes

sua como may no Amor oriana rba de vascõcelos

Legenda:

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