PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR0027

1563. Carta de António Pereira, vigário, para António Gouveia, vigário-geral.

Author(s) António Pereira      
Addressee(s) António de Gouveia      
In English

Private letter from António Pereira, vicar, to António Gouveia, vicar general.

The author tells the facts about a case of bigamy that he himself had uncovered.

This case concerns Diogo Nunes, a false identity that Gonçalo Nunes engineered in order to marry for a second time, in Elvas. Faced with this suspicion, the vicar of Elvas, António Pereira, together with the city's bailiffs, investigated him and sent a letter to the ecclesiastical authorities of Évora telling the aforementioned facts (PSCR0027). Along with this communication, he also sent two letters written by the defendant: one (PSCR0028) as evidence of his crime, and the other one to his first wife (PSCR0029).

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Ao mto magco sõr ho sõr Ldo Anto de gouvea vygaryo gerall en este arcebispado meu sõr Snr

Acerqua de homẽ q eu aqui prendi por casado duas vezes ho qll esta nese alljube q falsou a certidão e se nomea por do nunez chamãdo se go nunez veja V m as meadas q deva e saiba q he velhaco e saia sen castiguo porq mãdou hũa carta a qll vay esta a fernão miz q hora veo de sua tera e esta aqui outas pas q della vierão q conhecen sua molher e fylhos e pareçeme q trata nella q a prymeira molher se desdygua q não he sua molher e mãda ameçar qua a outa q dygua o mesmo vm veja a carta e a entrege ao prometor se fyzer a bẽ de justa pois aqui estão tas de novo se foren neçesarias porquãto eu tenho cõfiança q ffaço ho q devo en meu oficio cõfiei eu q vm s meu sõr me crese q lhe falava vdade dyguo acerqua de ma sanches q he vdade como ja epvi a vm q seu atrevymto e llca lhe dei mãis mes ho qll cõpryra cedo q sera fin deste Julho vendo justo inpedymto e pobreza do qll sou eu mto certo q se vm estivera vendo como eu vejo q lhe dera tres meses pareceme q devia vm de oulhar ysto olhos de mia e mandalla solltar porq fara duas obras de s apresar a mia e a ela porlhe pena q va cöprir seu degredo e a sẽ prenderme se en darlhe mãis mẽs fiz ho q não devia porq esta a pecadora vendendo ho mãto e saia pa comer e se mas informacõis não fosen as vezes se não faryã semelhãtes casos asy q faça vm ho q for svico de noso sõr/ quãto a estevão da ponte esta enprezado mas quãto a molher q dizem elle ter mtos dyas ha q pareçe nesta tera nẽ se sabe della vm devia de oulhar se tanbẽ pventura ho informaryã mall sera senão q noso sõr lhe acreçente a vyda e estado p mtos anos cujas mãos beyo myll vezes d ellvas ao 31 de Julho de 1563

Svidor de vm Anto pera

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence viewSyntactic annotation