PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR0067

[1504]. Carta de Leão Sardinha para o seu criado, Bastião.

Author(s) Leão Sardinha      
Addressee(s) Bastião      
In English

Private letter from Leão Sardinha to his servant, Bastião.

The author gives several instructions to his servant.

Several letters can be found in the collection "Corpo Cronológico", a documental fund under the custody of the National Archive of Torre do Tombo. It is a collection composed mostly by documentation of judicial and administrative nature, from 1161 to 1696. After the earthquake of 1755 many scattered documents were incorporated in this fund. Just like the name suggests, the main criterion of organization within the Corpo Cronológico is the documents' date.

This letter contains a set of instructions on how to proceed to rescue Dona Cristina, wife of João Rodrigues de Vasconcelos ("Joane"), son of the author.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

pa Bastyam meu cryado

bastyam não me pesa do vagar de tua yda q tudo faz por mylhor digo-te q se heste portador hamenhã sesta fra xxii de junho chegar ha ti e te der estas cartas q lhe des hum tostam pola dylygemcya q lhe rogei q pusese pa saberes ho q as de fazer e se não chegar quomo dygo não lhe des nada.

it pareçe q ho recado q levaste q heste portador dyxe q hamtonyo mẽdez deve ja de ser hydo quötigo a bolho v hesa deshordem e se não foy pode ir e hordenar quomo se vão pa ho porto se quygerẽ e quer va quer não não me da nada.

it avysarteas q hum so reall dygas q levas nẽ lho des himda q hestem hem cerco e dyze hamtonyo mẽdez q lhe não hescrevo porq não he neçesaryo hescrev lhe mais q remeto ho caso a seu juizoo

it hirteas quõ heste homẽ a bolho e o maço de cartas de frco d amarall dey la hẽ quỹbra hou ho leva de manrra q mo as de dar asy carado na mynha mãoo sẽ se v nẽ abryr a qdaria nese se der

it se se querẽ hir ao porto vay quõ helles e logo e faze tudo o q te mandey e se joane se quer vir trazeo quomo te dizer e se não fyquese mto hembora e do porto traze e faze tudo ho q te dei e se não fores ao porto não tragas se porẽ mais q o da mulla alyado e caregai d alhos e fydelos mto hembora não te tomẽ has bestas

it outra vez te avyso q lhe não des hum çeitill e se forẽ ao porto q os leves e se não tornate quomo acyma dygo hõde çevada for barata qõpa pa e

it se fores a bolho hapartate quõ joane e dalhe juramẽto q não descubra nẽ a sua molher nẽ a nĩgem quousa q lhe dygas e dyze lhe q desatino foy hir ao porto e tornar sua molher q se a ellrei mãdava lla q bem sabia o q fazya e q bom fora q lhe lembrarão camtos avysos lhe seu tyo dava q todos hyam de a quẽ helle mais dohya q seu tyo e q em todo caso trabalhe por deixar sua molher a dona ysabell e se venha logo e se o não quoger fazer q se fyque pa neiçyo e q castige dygo himsyne sua molher q não tenha despejos de freyra e que não seja ofiçyall de camtar q chore mta herama e porẽ q histo q seja dyto quomo omẽ e amtr eles bemções e não doudamẽte quomo sey q helle faz e q tenha sofrymto hem casa alhea q hesa he a hombrydade e camdo hestyv ca sua q pode pỹgar e fazer todos hos desatynos do mũdo e q houlhe mto bem sua homra e q não fyhe sua molher de nỹgem camto mais querella deixar quomo fazya q quõ a molher e quõ ha borsa dyzem hos lavradores não bullyr porq ho homẽ a de s mto quõfyado e muy descõfiando e mto reçeoso no caso da molher camto mais querella deyxar q he muy pouca hõbrydade e pa mylhor s dypois do juramẽto dalhe a ler hese capytollo o somẽte hou lho lle tu muy hescõdido de toda pa e debaixo do juramẽto e todavya as cartas que levaste dygo ho maço fro d amarall tornou a trazer no des heu fiquo doudo e sẽ cõselho de tamanho deshatyno quomo foy tornar manuell de vascõcelos hesa molher e não ca deyxar a sua irmã hou nehum modo do mũdo se venhão ca hamtes dyze a joane q dysymulle e a ponha sua irmã e se venha se não q busque sua vyda q não cure de mỹ nẽ tem pay nẽ mai nẽ nẽgem senão seus petytes

it hesa carta q hesta vay da ha tua molher dona cretystyna q he de tua senhora e não se habram nẽ des a houtra se muito dyscreto sabe tudo o q lla pasa falla mto pouco hesta atẽto e nota o q te dyxerẽ não descrubras nada do noso de tudo te avyso mto ds seja todos oge quỹta fra xxy de junho de J b iiiy anos

leam sardynha

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view