PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR0058

1591. Carta de Francisco Madeira, mercador, para João Nunes, também mercador.

Author(s) Francisco Madeira      
Addressee(s) João Nunes      
In English

Private letter from Filipe Vaz Lobo to an anonymous recipient.

The author gives the recipient several news about his businesses, and about other subjects of Brazil.

The Inquisition archives contain, apart from the around 40 thousand individual proceedings ("processos"), a collection of scattered charges, for which the Inquisition "Promotor" had to decide whether or not to prosecute. Complaints, confessions, letters by the commissioners or about different stages of each proceedings are some of the document types that can be found in these books. This letter has been kept among such documentation. The envelope of this letter is truncated and unreadable, making it impossible to understand who the real recipients are.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Ao Sor João nunez na ba- lhia et Meu Sr Jhus en Olda a 22 de dezro 1591 a sor

Ja os seus qua desta banda não podemos sofrir tam grande auzemsia mas como vm la tiver saude e privansa seja como for servido e ordenar, cõtudo as cousas de qua ja agora requerẽ sua presẽsa dado q zuzarte nunẽz e simão fazẽ o posivel e andão bem nas bainhas, e comrespõden o q devem

/ En grande espanto nos pos quá a provisão do sor gor em mandar q nenhũa pa se saisse desta capa que foi polla en serquo q nẽ a nosa sra da conseição da ilha ouzou pa allguã de ir nẽ cuido q ainda q oje a paraiba aja mister socorro q ouzarão a dallo. E se isto ouver de durar mto sera opresão grande pois arde o verde e sequo q como o Snor gor esta tão distante não he posiuel dispemssar os inocentes pello q vm não deixe de interseder nesta parte q eu apresare sua vinda eu alevante o embarguo exceptuar os mãos e cullpados. e larguar aos bons e inoçentes e mais serto q no reino não deve de soar isso bẽ porq hẽ hum genero de captiveiro e sogeição cõtudo se o sor gor ouver de fazer detença aja vm Lca pa sem embargo de sua pvizão me poder mudar por q se me não pasẽ os navios da boa monção -

o sor xptovão de barros passou pvizão a João gomez pa o prosedimto da devasa pareçe q veio a notisia do ldo gar ferraz e pode ser q por favoreser os cõterraneos passou logo outra pvisão en contro porq me manda q graves penas não va ella por diante o q nos fez so estar por escusarmos negos he neçessrio nova pvizão pa isto. E bẽ asin outra do sor gor geral en q me manda q ate elle não vir pesoalmte q hi a tenha en meu poder e não ha de ajullgador allgum ainda q seja o sobredito ou outro quallquer por atalhar a imcõvinientes q diso se podẽ seguir e eu tive avizo q andavão dioguo soure q ma tirase da mão e dado q isso tenho por minha ordẽ quieto pode tornar a reviver e pode vir o dito sor ferraz qua e seja forssado largalha posto q seu q importa mto ser o cõtro pello q não se descuide mto da pvizão q peso

a pvizão do sor gor sobre as peças me foi dada não vai o dro neste barquo porq migell q he o paguador mor he no porto do callvo avizei loguo a xptovão luis q se detreminase elle e coando não q avia de mandar poer o engo a preguão e pediome de tpo ate a bespera da festa e q coando não viesse q iria en busca delle. sendo o tpo chegado se não conprẽ ira o nego de todo o ragor ao sor gor escrevo huans regras sobre isso.

miguel frz e joão paiz tẽ adquerido allguans pesas das q estavão en casa do benba. mando la gomez miz a saber o numero e bẽ assim das mais q la no porto do callvo dos 188 - do auto elles me dizẽ se a queixa ao sor gor q a minha provisão he quebrarlhe o seu contrato avirto a vm q mostre ao dito q como tudo o delles são chimerias e fumasas e q ate oje não fizerão mais q ajuntar asim a q lhe nos fomos busquar e q allguãs pas querem ir ao sertão a busquar allguũs destes negros e q o deixão de fazer por seu respto porq dizẽ todos os negros seus pello contrato e q todos ão de ir buscalos pa elles e como os caães de palhro q nẽ comẽ nẽ deixã comer sera por fim ao dito seu cõtrato porq então buscaremos quem va ao sertão a buscalos. E coando menos q se lhe ponha allgũ lemite - tanbẽ ptẽdẽ allguans pesas q o pdor mor Gar roiz deu aos q fomos elle de sua partilha q pq bẽ as mereserão pois não ouverã outro soldo bẽ sei q issto dei tão a mim e a Anto da Fonseqa vm por ma fazer q desvie estes maõs intẽtos pois deve bastar q os q o pdor mor trouxe q lh estão embargados e tomados e não os q forão elle q de seu trabalho bẽ basta

La vai joão de figueredo vm o ajude no posivel elle dara a rezão de sua ida o seu ofisio se deu a vte bezerra de servẽtia porq do morgado não avia outro mais per pouquo parẽte q elle o papagaio aguarda a vm nos pasos do santo oficio mostrandose mto agravado vm bẽ sabe o q lhe cumpre. E a elle lhe reseba a boa vomtade porq toda essa parese q mostrara he xersitara se puder no serviso de vm de seus parentes e aliados. Esto lembro a vm q dos letrados q se a no brasil q o sor Ldo Gar ferraz he o mais oudioso nesta terra e q vindo elle q nẽ na devasa se a de averigoar nada cõtra esta gente nẽ nos mais negos se a de dar o castigo meresido e nelle estes sors tẽ a cõfiança plo q afaste sua vinda o posivel etc porq não e outra cousa guarde o sor ds a vm e lhe de tpo de

framco madra

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view