PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS7017

[1833]. Carta de autora não identificada para José António de Azevedo, soldado.

SummaryA autora conta ao destinatário como se desenvencilha na terra para tratar sozinha das suas culturas.
Author(s) Anónima10
Addressee(s) José António de Azevedo            
From Portugal, Vila Viçosa
To Portugal, Lisboa, Castelo de São Jorge
Context

Os réus deste processo são Brígida Rosa, menor de idade e criada de servir, e Francisco António de Brito, soldado das Milícias de Vila Viçosa. A primeira foi acusada de levar uma carta aos soldados rebeldes a pedido do réu Francisco António de Brito. Este é acusado de ser Miguelista e de possuir cartas suspeitas. A primeira carta (fólios 5 e 6) foi encontrada na mão da ré e as cartas seguintes (fólios 8 a 19) foram encontradas na casa do réu aquando da sua prisão, bem como uma navalha de mola com um ferro de um palmo e um cabo com mais de um palmo de comprimento. O réu foi condenado a dois meses de trabalhos públicos na cadeia em Tribunal correcional e a ré foi expiada da falta que tinha cometido com o tempo que cumpriu de prisão enquanto esperava a sentença. Não fica claro qual é a relação entre os réus e os autores e destinatários de algumas das cartas (as que não são dirigidas a Margarida Rosa da Natividade). A autora anónima das CARDS7017, CARDS7018, CARDS7019 e CARDS7020 é, provavelmente, de origem francesa.

Support meia folha de papel dobrada escrita nas três primeiras faces e com sobrescrito na última.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Collection Feitos Findos, Processos-Crime
Archival Reference Letra B, Maço 10, Número 59, Caixa 25, Caderno 1
Folios [13]r-[14]v
Transcription Ana Rita Guilherme
Main Revision Rita Marquilhas e Leonor Tavares
Contextualization Ana Rita Guilherme
Standardization Rita Marquilhas
Transcription date2007

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Ao Snr Joze Antonio de Azevedo da primeira Companhia das melicias de vila visoza, Castelo de São gorge Lisboa ELVAS 8 d Abril, quinta de S Francisqo

Meu prezadicimo aFilhado... pelu gosto e dezejo qe tennho de receber sue tan dezijade nouticies, Faco esta, dezijando qe tennhe, u,me perfete saude e Feste mointo felis aconpanhade de graces, celestial, sendo a mais solide e premannente a qual peso a deus, qe de contino, u assiste como pre mi de dezejo... Meu C. tendolli prometido na minhe carte, de, sabado de lle sqre,ver pre lli dar parte do, ajuste qe fis con, u home, xamado masimianno a respeto de, noca quinta, quase tarde, e, afellite de me ver so, e, sen mezo pera qultivar, dele, de, meze, obrigando cenle, da cultivar, in tudo dando, eu, a metade da cemente e tanben s ubrigo a m acõnpanhar e fazer u qe me foce presizo na sidade e pesoe temente a deus e ben naside desta sidade, purin nõn fisz esqriture pur nõn saber tue vontade mais ben sabe meu afilhado qe não poco aqui estar sozinhe, us muso não us poco ter visto faltar tudas prupursão e ume corje dela dirão e perigisoza e como ele so fas me conta, do lliso u conduto i u pan q ele come e a sue custe este ome e pesoe capas e fiel e s a d acumodar cão tudo, vieme afllite sen saber qe fazer e asi ele qultive vira con mais zelo el intende de tudo, resta a vere u qe le fera participote, q ceu baselo q pos u lãogo, das cazes tudo esta pegado, e, arebentado e do velado tanben o tenpo vale pão do bõn pre tudo e avendo denher tudo s a de fazer teu quinxozo, vace cavar teu nasente ten otre vesz agua mais u de tue quinta apareseu e requo ótre ves u q feras alto dezijave saber si vendeu ben sue bure mandello pregõntar mais não me ten dito nada digeme tanben si ja pagaste u q devie q esto con quidado in tudo q tu fas pur la digeme si ja recebeu as butine as meyes as luves si lli ficarão boe a tanto tenpo q fico marie barbre inconbilde de lli mandar tudo, não tenho culpe de tu não a ter a mais tenpo si ce linbrasen tanto de ti conmo m alimbro a mointo tenpo q tu as terie graca pruvidencien u fazer deste fico boe cada ves mais groce e mais vormelle tanben não ce purqe como poco e dorme menno pelu mointo cuidado cada ves esto mais pretinhe e mais firma ja fizerão visturie do olival e foe tudo in noço favor o provedor juis e esqrivan tiverao do de mi, fui eu ascestir a tudo pre me não inganar daqui ja esto discansado a quin quere ficar con ulival si us frade dere pre, 6z alqere de foro e page usz atrazado tude qe ce lli deve deus permite qe ce face pre nos ficarmo disquançado.. a respeto de diogo, dicelli qe nõn tinhe dado u denher pre não axar qen trucace u papel mais logo qe recebes otro lli pagere e u jasinto tanben discance subretudo e pur tudo Adeus M C. u tenpo não me da pre mais ni u papel adeus Meus prezadicimo e uniqo Snr

deste C. F. M. A.

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view