PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS7099

[1817]. Carta de Josefa Viana de Campos para o seu amante, Jacinto Júlio de Queirós Moura, estudante.

SummaryCarta de Josefa Viana de Campos para Jacinto Júlio de Queirós Moura, contando-lhe que o marido está desconfiado da traição.
Author(s) Josefa Viana de Campos
Addressee(s) Jacinto Júlio de Queirós Moura            
From Portugal, Coimbra
To S.l.
Context

Os réus deste processo são Jacinto Júlio de Queirós Moura, estudante de Direito em Coimbra, e Josefa Viana de Campos, sua amante, ambos acusados de adultério. Jacinto Júlio de Queirós Moura foi também acusado de propinação de veneno e premeditação da morte do Dr. António Joaquim de Campos, marido de Josefa Viana de Campos. No processo da Casa da Suplicação foi incluído o desenho de uma pistola, encontrada na posse de Jacinto Júlio Queirós, uma amostra do veneno utilizado, bem como várias cartas usadas pela acusação para provar o adultério.

Support um quarto de folha de papel escrito nas duas faces.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Collection Feitos Findos, Processos-Crime
Archival Reference Letra J, Maço 129, Número 32, Caixa 345, Caderno 3
Folios [70]r-v, [71]v
Transcription Ana Rita Guilherme
Main Revision Cristina Albino
Contextualization Ana Rita Guilherme
Standardization Raïssa Gillier
POS annotation Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Transcription date2007

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Caro E. da ma alma

qm diçe a elle q emtravão de noute foi João da Cunha vezinho elle ontem a noute mo diçe tiro a chave da porta vio q estava ontada com azeite pos cadeiras ao simo da escada ficho postos de genellas pos a tranca da porta q pela manha soava o rapas pa a tirar penso ando levantado de noute fes proguntas ao irmão lhe diçe q estava no seu coarto q nada sabia e dice a Ma q por via delle não havia eu padeçer q tumara elle q isto desvaneçeçe porq viviamos todos e elle dezejava a pas e quietação mas sempre diçe q havia ser o estudante Ma sempre negando e hoge logo q sahio foi pa caza de João da Cunha o gentar saberei mais alguma couza elle ista pencativo e mto e eu eu mto afllita agora nimgem lhe da bolta nem nimgem o pode emganar ontem qdo asubiavas obcervei hum tiro mas não sobe de donde de ca de caza serto não era elle hoge indda me não falo em nada acodeme meu lindo amor fas o q o q quizizeres sem preçepiçio e disgraca tua eu agora tenho mto susto em q elle emcontre a J. .. ca asim meu lindo amor se hes constante em teus Joramtos espero me livres da disgraça em q estou metetida pois he serta e serticima a ma emfelecide se se não ezecutar meios segguros... obcerva bem por onde elle anda contalhe bem os pasos de noute q he o mais serto mas tu não esquesas aaDs filhinho do meu C meu amte e Conste E.

Sou e serei eternamte T. E. amte e lial V.

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view