PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS7052

1818. Carta de João Machado para Lino Machado, seu irmão.

SummaryO autor escreve ao irmão do degredo no Rio de Janeiro queixando-se da sua sorte e pedindo ajuda para obter um indulto.
Author(s) João Machado
Addressee(s) Lino Machado            
From Portugal, Guimarães, Bilhó
To América, Brasil, Rio de Janeiro
Context

O réu deste processo é José Teixeira, também conhecido como Lino Machado, acusado de roubo e homicídio. O irmão, João Machado, também esteve com ele envolvido num roubo de que foi vítima Francisco Ribeiro. O processo contém um Indulto Régio e um Decreto, ambos de 1821 e ambos impressos.

Support uma folha de papel dobrada escrita em todas as faces mais um quarto de folha com PS.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Collection Feitos Findos, Processos-Crime
Archival Reference Letra J, Maço 139, Número 18, Caixa 368, Caderno 3, Ap.1
Folios [4]r-[7]r
Transcription Ana Rita Guilherme
Main Revision Rita Marquilhas
Contextualization Ana Rita Guilherme
Standardization Sandra Antunes
POS annotation Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Transcription date2007

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Ao Snr Linno Machado A qm Deos gde Asestente No Vilho pelo Corro de mondem de Basto Porto Meu Manno do Co

Munto estimarei que te tenhas tido felecidades Como eu pa mim dezejo i Juntamente em Compa da nosa Mai dos mais irmaus pois eu sahi da cidade do porto a dezoito de nobro de mil 818 i chiguei aqui a esta pisão de desta cida do Rio de janro Com trinta digo Com sesenta dias de viaige pois eu acheime no mar munte mal pois ja não pensava de tornar a minha saude prefeita porque estive sete dias sem comer nada se não me fose hua garafa de vinho que bubi ja estaria noutra vida porque não hera senhor de me ter em pe nem quem me fiezese remediu algum isto agora deu os meus Inemigos porem se eu la tornar nada lhe he de ficar a dever eu meti hum requerimento ao rei mas ainda não tive reposta dele asim que tiver alguma resposta eu te avisarei Meu Manno do Co eu des coando veio o carvalho aonde ao porto não tornei a recever carta tua estive a ispera dela emthe ao dia que sahiporem i mais esperava por algumas pa remediar a minha Libardade porque se eu as truxese decerto aqui tinha lebardade asim talves irei pa u meu destino porem bem sei que naci pa ser desgracado eu não tive quem precurase por u meu Libramto senão talves não chigaria aqui talves me veria o mal donde eu pensava que me viria o remedio oixaLa que te não faco Como a mim eu bem sei que tu não me pudias fazer mais Nada do que me fizestes nem eu tanto te mercia eu vem sei que tu ficastes munto emdevidado com a caza e que te não terão feito pagamento eu escrevolhe agora mandolhe dizer que te faco pagamento Meu Manno pecote peLas cinco chgra chagras de cristo i pela aLma do noso pai que sais desa tera pa fora senão decerto hes prezo u meu coracão não me dis outra couza eu vem sei que não has de crer deixar os benes senão senpre os deixavas oixaLa que eu não souvera dar noticias eu se souvera que buscaba este caminho antes havia de morer na geira do que chigar o que chiguei i fasme mtas vezitas a minha Madrinaha ao Joze a todas as primas ao cer carvalho i a mulher fasme muntas vezitas a tia de quintela aos primos i muntas ao franco theixra i a joaquina gles vezita ao Joze martens ao Irmão Meu Manno Não facas pouco cauzo a respto da tua livrdade isto he se não puder aragar a librarte La perparate i bemte butar aos pes do Rei eu não espero Librdade aqui senão ningem te havia de fazer isto com mais vontade do que eu u mto que te pode Livrar são nove ou des moedas em seis mezes bens i bais mto a tua vontade u noso Rei indolhe falar em pesoa Não dis que não a ningem Logo que receveres esta iscreveme duas cartas hua pa engola outra pa esta cidade eu emcoanto não acavar de todo aonde quer que istiver senpre te hei de escrever eu aqui tive noticias do nosso feito e so foi pa u seu destino com esto fasme vezitas ao franco de cavarelhe minhas i do filho soldado q aqui tem vindo aonda mim adeos emthe a vista

João Machado

Meu Manno se não puderes arangar u Libramento sem ca vires tras cartas do Silveira para vernardo da silveira que ele fas tudo quanto quer Com o Nosso Rei deos emthe a vista


Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view