PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS0243

1821. Carta de Francisco de Alpoim e Meneses, negociante, para Francisco António Borba, [seu solicitador].

Author(s) Francisco de Alpoim e Meneses      
Addressee(s) Francisco António Borba      
In English

Instructions letter from Francisco de Alpoim e Meneses, a businessman, to his solicitor Francisco António Borba.

The author tells the addressee how to proceed with a property seizure so that he can obtain a certain sum of money.

In 1822, in the aftermath of the liberal revolution in Portugal, the suspects of a counter-revolutionary coup were prosecuted by the Royal justice. The official version of the coup was described in the 'Diário do Governo' (Cabinet Journal) as the act of «evil anarchists and ambitious conspirators who wanted no less than barbarically cover with blood our happy Regeneration, put our Homeland in mourning, depose the King and take down the House of Deputies ('Cortes')». Five suspects were immediately arrested: Francisco de Alpoim e Meneses, a businessman, Januário da Costa Neves, a knight of the Order of Christ, officer of the Military Ministry of the Army, Manuel Ferreira, a footman, and João Rodrigues da Costa Simões, an apprentice printer.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

AO Snr Francisco Antonio Borba Meu Ao e Senhor Gde Ds ms as Braga AVEIRO Snr Francisco Anto Borba Amo e Sr

Ha tempos q lhe escrevi, a saber em q alturas hia o nego com meu irmão; porem ainda não recebi resposta sua, o q me tem fto desconfiar q não receberia a carta, estimarei mto q não tenha sido por falta de saude, a qual lhe dezo sempre conste Ora Sr, incluza remeto a Procuração baste pa se fazer sem demora a execução a ma sobbrinha, por a qta de duzentos e quarenta mil rs metal, q q he qto se hacha vencido, com os tres mezes adiantados, nna confirmidade da Senta, e Escriptura de composição. Hoje mmo escrevo ao meu Procurador do Porto pa lhe re remeter a Executoria das Acções Novas, q ja se achara em seu poder; recomendo-lhe pois, e rogo com toda a a instancia, q sem demora a faça executar, sem a menor contemplação, ou equide, porq tudo merece. Eu bem desejava ir ahi pa a concluzão de taes pendencias; porem a a suma escacez de dinro em q me acho o não permite. Se Vmce me podes-se remeter dahi 5 o 6 moedas pelo corro, eu iria imme-diatamte pa terminarmos tudo com brevide; e mmo combinarmos sobre o futuro. Espero pportanto a sua resposta sem demora, pa ficar na certa de q recebeu esta. Diga-me o q he fto do Alheirira; pois q lhe es-crevi, e não to tido nota alguma ddelle. De meu irmão, tãobem nada sei; como em hhuma carta sua me dizia q elle estava dezenganado pelos medicos a morrer; penssei q desse a casca; porem não foi assim porq vazo máo não quebra; diga-me em q para a doença; e o estado da nossa demanda com elle; fico esperando a sua respta,

e creia q sou e serei com o maior reconhecimto e amizde seu Mto obr e sinsero Amigo Aveiro 28 de Maio 1821 Franco d Alpuim de Menes

P.S. O requerimto q fiz às Cortes contra meu irmão pa se lhe pôr um Sequestro geral pa meu pagamto e de mas irmãas, acha-se empatado na Rega desde q as Cortes lho remeterão. Veremos o q a Regencia determina, pois fiz ha dias outro, instando pelo Despacho.


Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view