PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS0202

[1821]. Carta assinada sob nome falso, Lima, para destinatário não identificado.

SummaryUm preso escreve uma carta com instruções para um destinatário desconhecido.
Author(s) Anónimo52
Addressee(s) Anónimo53            
From S.l.
To S.l.
Context

As cartas deste conjunto seguem todas um padrão textual muito semelhante, se bem que não aparentem dever-se todas à mesma mão. Na sua maioria, foram enviadas a pessoas abastadas do Alentejo, principalmente de Mourão e Almodôvar. Surgem assinadas com diferentes nomes: João Leal (Lial), Pedro Leal (Lial), Lima (António José de Lima), Valério Máximo de Salles, tenente reformado, Marcolino José da Câmara, tenente reformado, Nicolau (Licolão) José, Doutor Nogueira e Manuel Mendes. A forma de extorsão que esta carta documenta (e outras mais de igual teor) representa uma prática que se tornou característica da cadeia do Limoeiro no primeiro quartel de Oitocentos e cuja amplitude em muito beneficiou da instabilidade política e social associada aos primeiros anos do Liberalismo e da ambiência generalizada de vulnerabilidade e suspeição.

Support meia folha de papel dobrado escrita em todas as faces.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Collection Feitos Findos, Processos-Crime
Archival Reference Letra J, Maço 113, Número 9, Caixa 308, Caderno [2]
Folios 9r-10v
Transcription Cristina Albino
Main Revision Cristina Albino
Contextualization Cristina Albino
Standardization Raïssa Gillier
POS annotation Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Transcription date2007

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Snr

Resebi a sua e vejo o qto me dis eu he Verde q estou no calaboço pela mesma fuga porem não estou porebido de falar a qm me vier fala he Verde q he persizo pa isso leçemça do cabo da gale porem não tenho otro motivo porq se eu sahise fora ja teria feito ma Vomtade- eu qdo se tratou da fuga fui o ultimo q o sube sem embargo q a muito tempo q tinha notisia pelo Simão q isto estava a fazerçe porem não o sube senão na tarde da note q acomtiseu i como ele me tinha dito o q emtemcionado fazer eu lembreme q eles com tixem a leberde si exqueceriam do emtemtado porem depois de estarmos todos q ficaram sem poder fugir sube o comtrario porq mandaram a hum dos q ficou pedirlhe duas cazizas e hum sapatos i o bilhete seguemte - Nota bem Domingos simto não estares em noça compa porem tem esperança q nos trabalheremos pa obtermos a tua Leberdade i nos não sahimos desta terra sem a noca parte ficar em se não nos perseguir mais tamto ele como o velhaco do irmom i sem te levarmos em noça compa e aDs teu amo Simão este foi o bilhete q lhe mandaram a hum q por alcunha se xama Palheireiro q sempre tem sido seu companheiro e por isso e por as rezoem q Vmce Vira no bilhete emcluzo he rizom por q eu avizo a Vmce porq he mais facil Ds dexar de ser deos do q eu premdelos a matar algum deles pois eu aimda he de ter Liberdade agora Vmce mande emtregar ese bilhete porem q seja pesoa q não cauze descomfiança pois a peçoa pa qm vai não he tola e he persizo q qm a livar tambem u não seja pois eu mandei otra a otra parte pa ver ambas repostas se comdizem eu não sei se amigo do Simão conhe a Vmce porem eu pa esta deligemcia darei risco i Vmce do q acomtecer avizeme i vejaó por hum Gda chamado olevra porem milhor sera Vmce obterme o falarme

Seu Vr Lima

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view