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Maarten Janssen, 2014-

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[1818]. Carta de Ana para Ana Augusta Ferreira de Mures, sua sobrinha.

Author(s)

Ana      

Addressee(s)

Ana Augusta Ferreira de Mures                        

Summary

A autora informa a destinatária, sua sobrinha, sobre a situação do irmão, que está preso.
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o abuzo dos meus condos está Ds pagando Com lhe dar o q Eu sempre pensei Izabel Porcea me dise na ma Cara Sra D Anna Eu estive em salReo e sei seu Sobro é mto terrivel e não é Ladrão o q furta na estrada tem-bem o q não paga a qm deve: isto tem elle não ho-mem q sirva a suas Irmans senão de mta Ruina Eu tenho das suas Sobras mas o mal fizeram ellas mesmas a si, ora asim mmo tem pedido mto o seu Irmão as Sras das Lagrimas mas nada. tenhão satisfasão tratem verde pa Ds os ajudar. teu Irmão tem sido perguntado pellos Menistros Cada dia dis sua Couza qdo o q se dis á - primra ves Se dis sempre, inda o Juis do Crime ardeu Com estas tolisses está em Coimbra avaliado teu Irmão pello maior Asno do mundo Eu até tenho vergonha disto e tua Mai hum bandalho pellos tribunais q Cauza não mas Rizo de porca e Rota, as Servtas bem o dizem na Porta grasas a Ds q não falo Com ellas Saudes a Ludevina e da Joaqna Luiza e Frca emcomenda-te a Vossa Sra e não tenhas soberbas q essas estão bem abatidas tua do C

Anna


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